Saúde mental, atenção primária e a estratégia Saúde da Família: a implantação de unidades básicas de apoio em saúde mental na região sul do município de São Paulo - um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Neves Filho, José Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-01122011-135059/
Resumo: Introdução Dada a sua crescente relevância epidemiológica e seu grande impacto na saúde das populações, diversos governos e entidades no mundo inteiro têm se preocupado com o tema da Saúde Mental. O relevante investimento em estudos epidemiológicos realizado no Brasil vem comprovando os índices alarmantes encontrados no mundo todo, especialmente na Atenção Primária da Saúde. No contexto da Reforma Sanitária Brasileira com a implantação do Sistema Único de Saúde, outro movimento, o da Reforma Psiquiátrica, ganhou alcance político e consolidou se como política pública de saúde no âmbito governamental e implantou importantes mudanças no modelo assistencial, deslocando a centralidade hospitalar anterior para um modelo assistencial de base comunitária. A implantação do SUS trouxe importantíssimas mudanças no modelo tecnoassistencial da saúde conformando outros arranjos na chamada Atenção Primária da Saúde, com o desenvolvimento da Estratégia Saúde da Família. Reconheceu-se a necessidade de maior presença e articulação de ações de Saúde Mental nesse nível de atenção. Objetivo: Analisar, na percepção dos profissionais envolvidos, a implantação de um Programa de Apoio à Saúde Mental na Atenção Primária de Saúde, articulada na Estratégia Saúde da Família. Métodos: Estudo de caso, de abordagem qualitativa. Utilizou-se pesquisa documental, entrevistas, discussão em grupo e observação em campo. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, agrupados em categorias, expostos à triangulação e discutidos à luz de seus pressupostos teóricos. Resultados: Foram observados resultados favoráveis, impasses e desafios na integração de ações de saúde mental na Estratégia Saúde da Família. Conclusões: A necessidade de ampliação do programa para se alcançar um maior grau de implantação, foi constatada. Mudanças na Estratégia de Saúde da Família deveriam ser sugeridas com o intuito de contemplar e integrar ações de saúde mental em seu âmbito, principalmente para conseguir alcançar - se o princípio da Integralidade