Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rodrigo Oliveira de Carvalho da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26158
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Resumo: |
Introdução: As novas práticas de atenção psicossocial exigem a adoção de novos modos de cuidado. A inclusão das ações de saúde mental na atenção básica é uma possibilidade para ampliar o acesso e de um cuidado integral aos usuários. Nesta perspectiva, o Apoio Matricial em saúde mental é entendido como um recurso eficaz para este fim. O desenvolvimento do Apoio Matricial em Saúde Mental configura outros arranjos organizacionais dos serviços de saúde, onde a disponibilidade para o novo é imprescindível para a adoção de práticas diferentes das adotadas até então. Práticas que permitam um deslocamento dos saberes e das posições dos profissionais tanto da Atenção Básica quanto dos de Saúde Mental. Objetivos: Analisar na produção científica brasileira entre 2011 e 2017 artigos relacionados a temática do Apoio Matricial em Saúde Mental e identificar na literatura pesquisada como ocorre o Apoio Matricial em Saúde Mental. Metodologia: Revisão Integrativa abrangendo produções científicas nacionais sobre o tema abordado a partir das palavras-chave “apoio matricial” e “saúde mental”, na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde. Resultados: Foram selecionados 25 artigos, que expuseram o potencial de construção de novos saberes e práticas assistenciais na Saúde Mental. O Apoio Matricial ainda se encontra em processo de consolidação, apesar dos entraves relacionados ao seu desconhecimento por parte das equipes de saúde da família. As articulações entre os dispositivos de saúde da rede acontecem, normalmente quando há a tentativa de compartilhamento da responsabilidade sanitária. A falta de instrumentos assistenciais nos manejos dos casos de saúde mental, aumenta a percepção de descontinuidade do cuidado. Consequentemente os profissionais da Estratégia de Saúde da Família acabam por precipitar alguns encaminhamentos ao CAPS, afetando diretamente o processo de acessibilidade ao próprio serviço especializado. Conclusão: Apesar de ser entendido como possibilidade assertiva e eficaz de promoção de saúde integral em saúde mental, o apoio matricial ainda encontra obstáculos em sua consolidação, relacionados principalmente à qualificação profissional e ao desconhecimento de seu conceito. |