Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Leister, Glauciene Analha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-11062012-151854/
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Resumo: |
A magnitude da epidemia da aids e os desafios em garantir uma rede de atenção que atenda às necessidades das pessoas que vivem com HIV/AIDS justificam a realização do presente estudo, que tem por objetivos: contextualizar a trajetória em busca por cuidados de uma mulher que vive com HIV/AIDS e discutir os nós críticos da integralidade neste percurso. Trata-se de um estudo de caso, qualitativo, exploratório, na perspectiva teórico-conceitual da Integralidade. Utilizou-se a História de Vida Focal e o Itinerário Terapêutico. Para análise dos resultados, utilizou-se análise de discurso proposta por Fiorin. Identificou-se neste percurso que os desafios de conviver com o HIV consistiram em: lidar com o risco da transmissão vertical; conviver com o medo de ter o diagnóstico revelado; e conciliar a rotina de vida com a manutenção da terapia antirretroviral. As fragilidades da integralidade neste percurso consistiram em: predominante visão biológica do adoecimento na Atenção Básica; falta de articulação entre UBS, SAE-DST/AIDS e maternidade; falta de fluxos estruturados para a assistência da mulher com HIV na maternidade; e a invisibilidade do trabalho da enfermeira. Como potencialidades da integralidade: as Redes de Sustentação (família e amiga) e Apoio (trabalho, estudo, igreja e alguns profissionais de saúde); e a organização dos serviços ao favorecer acessibilidade à usuária no sistema de serviços de saúde. Concluiu-se que a articulação dos serviços ainda se encontra fragilizada e que está no usuário a centralidade da busca por cuidados, sendo ele e sua família, elos integradores entre os diferentes serviços assistenciais de saúde. Apontou-se a necessária implementação de Linhas de Cuidado na Atenção em HIV/AIDS, a fim de buscar integralidade na organização dos fluxos assistenciais. |