Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Franco, Fernanda Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-20062011-142216/
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Resumo: |
O estudo teve como objetivo principal analisar o sistema de referência e contrarreferência entre Unidades Básicas de Saúde (UBS) que operam o modelo da Estratégia Saúde da Família (ESF) e o serviço especializado para o atendimento às pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA), no Capão Redondo, região sul do Município de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada no conceito da Vulnerabilidade, em sua dimensão programática. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com os gerentes das UBS ou pessoas indicadas por eles; realização de grupos focais com as equipes de saúde da família e entrevistas abertas com os gerentes e enfermeiros dos serviços especializados, realizadas no período de junho a dezembro de 2009. Os resultados mostraram que as equipes tomam conhecimento dos casos de HIV/aids por meio de diagnósticos realizados nas UBS, principalmente relacionados a usuários que fazem parte do grupo prioritário de atendimento da ESF e, também, por meio do Agente Comunitário de Saúde (ACS), que tem um papel de destaque no que diz respeito à transmissão de informações entre comunidade e equipes. O trabalho das equipes em relação à atenção em HIV é organizado de acordo com as prioridades estabelecidas pela ESF: gestantes e pacientes com tuberculose. De modo geral, as equipes não encontram dificuldade para encaminhar os indivíduos com HIV/aids para os serviços especializados. Entretanto, a comunicação entre os dois serviços é um dificultador para o atendimento integral ao paciente, uma vez que é praticamente inexistente. O principal instrumento de comunicação entre os serviços é um formulário impresso. A comunicação por telefone ocorre raramente, especialmente no caso de pacientes faltosos. O acompanhamento das PVHA pela ESF ocorre por meio das visitas domiciliárias dos ACS exceto por alguns casos específicos em que a equipe da ESF revelou oferecer suporte emocional, monitoramento da adesão ao tratamento e atendimento às outras necessidades de saúde que podem estar ou não relacionadas ao HIV/aids. Todos os sujeitos da pesquisa revelaram ser importante realizar a contrarreferência, embora reconheçam que ela raramente ocorre ou que ocorre por meio do próprio paciente. Há projeto de realização de matriciamento em HIV/aids, referido por um serviço especializado, cuja proposta se dá sob a lógica do Apoio Matricial já praticado pelas equipes de apoio à saúde da família (NASF), recentemente implantadas com vistas a buscar a integralidade da atenção à saúde e consolidar a ESF. Concluiu-se que há necessidade de construção de uma Linha de Cuidado em HIV/aids, pactuada entre os gestores dos diferentes serviços para a efetivação da integralidade da atenção ao HIV/aids, que garanta referência dos usuários aos serviços especializados de forma segura e contrarreferência às equipes de saúde da família nas UBS, onde se deve dar o vínculo e o acompanhamento permanente desses usuários. |