Comparação volumétrica entre tomografia computadorizada e fotogrametria em pacientes submetidos à mentoplastia de aumento por meio de enxerto autógeno de gordura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lobato, Rodolfo Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5177/tde-25042023-122048/
Resumo: Introdução: para que a projeção do mento seja atingida, faz-se necessária a adequação de volume do mesmo, a qual pode ser obtida pela osteotomias de avanço, implantes aloplásticos ou preenchimentos com ácido hialurônico ou gordura. Uma das desvantagens da técnica de enxerto de gordura é a dificuldade na predição do volume retido pela dificuldade em calcular a variação de volume na face. Os métodos mais acurados para avaliação da integração da gordura são aqueles que avaliam de forma tridimensional o volume de gordura na área receptora, como a tomografia computadorizada (TC). Atualmente, outros tipos de técnicas de mensuração são utilizados, como o uso de fotografias e a compilação das mesmas (fotogrametria) por meio de programas de computador. Esse tipo de abordagem tecnológica possibilita a criação de imagens tridimensionais que auxiliam nas análises quantitativas da face e nas medidas volumétricas. Objetivo: comparar o grau de concordância de volume entre as imagens tridimensionais obtidas por tomografia computadorizada com aquelas obtidas por fotogrametria em pacientes submetidos a enxerto autógeno de gordura no mento. Métodos: foi realizado estudo prospectivo longitudinal incluindo 40 pacientes submetidos à lipoenxertia autóloga do mento com gordura retirada da região abdominal e enxertada em múltiplos planos, em áreas previamente determinadas. Os pacientes realizaram tomografia computadorizada e fotogrametria nos momentos pré e pós-operatório (6 meses). Essas imagens foram submetidas à reconstrução tridimensional pelo programa de imagem Blender®. O desfecho primário foi o grau de concordância do volume do mento entre as imagens de TC e as da fotogrametria. Os desfechos secundários foram as taxas de retenção da gordura enxertada em valores absolutos e relativos e o aumento relativo do mento em relação ao seu volume prévio. Resultados: foram operados 40 pacientes (75% do sexo feminino), com mediana de idade 26,5 anos e IMC de 23,6 kg/m2. A mediana do volume enxertado foi de 10 ml (IIQ 8-12,25 mL). Ao se comparar os volumes enxertados mensurados pelas duas técnicas, este estudo demonstrou no período pré-operatório um volume mediano maior mensurado pela TC em relação ao volume mensurado pela fotogrametria (12,48 mL versus 12,01 mL, respectivamente, p < 0,001). Ao se comparar os volumes enxertados no período de 6 meses após o procedimento, os resultados também demonstraram volume maior mensurado pela TC em relação à fotogrametria (15,54 mL versus 14,94 mL respectivamente, p < 0,001). Porém, a variação de volume mensurado pela TC e fotogrametria não demonstrou diferença (p = 0,89). A taxa de retenção da gordura e o aumento percentual do mento encontrados foram semelhantes entre as duas técnicas de imagem