Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Paulo Henrique Viana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-20052020-093042/
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Resumo: |
O advento e popularização da internet possibilitou que crimes de exploração sexual infantil (ESI) concernentes à produção e compartilhamento de imagens de crianças e adolescentes se tornassem frequentes. Em situações como essa, a imputabilidade do suspeito é condicionada à idade em que a vítima é retratada. Entretanto, inexistem métodos e protocolos científicos que possam fornecer informações objetivas que direcionem a análise pericial quanto à estimativa de idade da vítima, particularmente em idade próxima dos 18 anos, idade importante para caracterizar o crime de ESI. O objetivo geral dessa dissertação foi verificar se há relação entre medidas fotoantropométricas faciais e a idade de 18 anos. E como objetivos específicos: avaliar se há diferença entre os conjuntos de medidas fotoantropométricas empregadas neste estudo de acordo com o sexo, e analisar se esses conjuntos de medidas são capazes de diferenciar uma face em repouso de uma face sorrindo. Para tanto, por meio da técnica da estereofotogrametria digital, imagens fotográficas tridimensionais (3Ds) foram obtidas da face de participantes de ambos os sexos, que tinham idade entre 17 e 19 anos. As fotografias 3Ds foram obtidas em dois momentos: com os (as) participantes sem expressão (face em repouso) e com expressão (face sorrindo). Em cada imagem, 43 medidas lineares foram realizadas com base em pontos antropométricos localizados nos terços médio e inferior da face. Todos os procedimentos foram realizados em triplicata, o que totalizou 150 fotografias 3Ds e 6.450 medidas lineares. Os dados obtidos foram submetidos à estatística univariada para avaliar a calibração do examinador, bem como à estatística multivariada para avaliar se haveria uma separação entre as idades, entre os sexos, e entre as faces em repouso e sorrindo. Como resultados, obtivemos que o examinador esteve calibrado e foi possível separar os (as) participantes quanto à idade, sexo e expressão facial. Pode-se concluir que a metodologia empregada foi capaz de separar os (as) participantes conforme suas respectivas idades, o quedemonstra que houve relação entre os conjuntos de medidas fotoantropométricas faciais obtidos e as idades de 17, 18 e 19 anos; os conjuntos de medidas utilizadas foram capazes de demonstrar a diferença existente entre os (as) participantes de acordo com o sexo; e aspectos relacionados às expressões faciais devem ser considerados quando do emprego da análise fotoantropométrica como método de comparação facial forense com finalidade de estimativa de idade. |