Avaliação da antropometria facial em crianças com e sem fissura labiopalatina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Peixoto, Yana Cosendey Toledo de Mello
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25145/tde-16102024-121004/
Resumo: Esta dissertação teve o propósito de apresentar dois artigos científicos. Artigo 1: O propósito deste estudo foi validar o sistema de estereofotogrametria Vectra H2® para análise da antropometria facial em crianças. 30 participantes tiveram 19 pontos de referência anatômicos faciais marcados, para que 14 medidas lineares fossem quantificadas. Inicialmente, as medidas foram quantificadas por meio de um paquímetro digital. Em seguida, os participantes tiveram a face fotografada por meio do equipamento de estereofotogrametria e avaliada pelo software do mesmo sistema. Os testes de coeficiente de correlação de Pearson e de Spearman foram aplicados. Todas as 14 medidas apresentaram diferença estatisticamente significativa (p<0,05). As medidas Tr-G, G-Pn, G-Sn, Ene-Che, End-Chd apresentaram correlação muito forte (valores de r entre 0,9485 a 0,9026), enquanto, Ald-Ale, Exe-Che, Sn-Ls, Sn-Pg, Ls-Li, Exd-Chd, Chd-Che apresentaram correlação forte (valores de r entre 0,8821 a 0,7094) e Acd-Ace e Cphe-Cphd apresentaram correlação moderada (r=0,5790 e r=0,6982). O sistema de estereofotogrametria facial Vectra H2®, apresentou ser um método validado e confiável para análise de antropometria facial de crianças. Artigo 2: O propósito deste estudo foi realizar uma análise transversal da antropometria da face de crianças com e sem fissura labiopalatina. 70 crianças foram divididas em 2 grupos: Grupo 1 (G1) crianças com fissura labiopalatina; e Grupo 2 (G2) crianças sem fissuras labiopalatinas. A aquisição da imagem 3D da superfície facial foi realizada com um equipamento de estereofotogrametria. 19 pontos de referência anatômicos foram delimitados para que 14 medidas lineares fossem quantificadas. As medidas do terço superior da face, a distância do exocanto até a comissura, o comprimento cutâneo labial superior, o comprimento entre o ponto subnasal e o pogônio e o comprimento do vermelhidão labial superior e inferior são significantemente maiores nas crianças sem a anomalia. Entretanto, a distância entre glabela e a ponta nasal, a glabela e o subnasal, a largura alar, largura da curvatura alar e a largura do filtro labial foram maiores no grupo com fissura labiopalatina. Conclui-se que crianças com fissura labiopalatina tratadas cirurgicamente, com idade entre 5 e 6 anos, apresentaram divergências na morfologia facial quando comparadas com crianças da mesma idade sem fissura labiopalatinas.