Aflatoxina e inibidores bacterianos no leite tipo B comercializado em São Paulo: levantamento das quatro marcas de maior consumo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Martins, Jorge Luiz Seferin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-18122017-112549/
Resumo: No leite tipo \"B\" comercializado em São Paulo foram pesquisados a presença de aflatoxina M1 e de inibidores bacterianos (penicilina, água oxigenada, formol e cloro}. As amostras de leite utilizadas foram provenientes das quatro marcas de maior consumo pela população de São Paulo. O trabalho constituiu-se em um estudo longitudinal, com amostragem probabilística, dividido em dois períodos iguais de 140 dias com 224 amostras analisadas. No primeiro período, de 14 de junho a 31 de outubro de 1982, foram pesquisados todos os contaminantes propostos. No segundo período, de 01 de novembro de 1982 a 30 de março de 1983, a aflatoxina não foi pesquisada, pois, como sofre influência sazonal, há maior possibilidade de ser encontrada nos meses de temperaturas mais baixas. A aflatoxina, embora em baixos níveis e em pequena proporção (1 ,8 por cento ), fez-se presente nas quatro marcas. Foi constatada alta prevalência de inibidores bacterianos. No primeiro e no segundo período a proporção foi de 4,95 por cento e 4,50 por cento respectivamente. No primeiro período a incidência de resíduos de penicilina e de inibidores não identificados foi de 0,9 por cento , e de 3,6 por cento respectivamente. No segundo foi de 0,45 por cento e de 3,15 por cento . Houve uma baixa proporção de amostras com água oxigenada e formal, e ausência de cloro. De acordo com os resultados, concluiu-se que há necessidade do estabelecimento de limites de tolerância para a aflatoxina no leite, ausentes na nossa legislação; e pela necessidade da atuação da Saúde Pública através de inspeção, e através de amplos programas educativos junto aos produtores e indústrias.