Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Bittencourt, Adriana de Barros Fontes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-08102024-100807/
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Resumo: |
Analisaram-se 30 amostras de fubá de milho e 30 amostras de farinha de milho, comercializadas no município de São Paulo, no período de julho a setembro de 2000. No fubá de milho foram identificados os seguintes gêneros fúngicos: Aspergillus (96,6%), Penicillium (93,3%), Fusarium (56,6%), Fungos Não Formadores de Esporos (16,6%), Rhizopus (36,6%), Cladosporium (20,0%) e Levedura (40,0%). Nas amostras de farinha de milho foram isolados os seguintes gêneros fúngicos: Aspergillus (76,6%}, Penicillium (60,0%), Fusarium (30,0%), Fungos Não Formadores de Esporos (6,60%), Rhizopus (10,0%), Cladosporoium (23,3%), Mucor (10,0%) e Levedura (23,3%).A determinação das aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 foi realizada através de cromatografia de camada delgada, utilizando-se a metodologia descrita por SOARES e RODRIGUEZ-AMAYA (1989). Do total de 60 amostras analisadas, em 100% não foi detectada a presença de aflatoxinas. Para a pesquisa de fumonisinas B1 e B2, utilizou-se a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), método preconizado por SHEPHARD et al. (1990). Das 30 amostras de fubá de milho analisadas, 100% apresentaram-se positivas para fumonisinas B1 e B2, com níveis de concentração que variaram de 1,08 a 15,29μg/g de FB1, 0,23 a 3,94μg/g de FB2 e 1,31 a 19,23μg/g FB1 + FB2. Nas amostras de farinha de milho as concentrações de fumonisinas foram menores e variaram de 0,47 a 7,20μg/g FB1, 0,12 a 1,68μg/g FB2 e 0,59 a 8,88μg/g FB1 + FB2. Os dados demonstram a elevada ocorrência natural de fumonisinas em produtos à base de milho no Brasil. Estes resultados indicam que há um risco à saúde, pela exposição às fumonisinas, através do consumo de alimentos, tais como o fubá e farinha de milho. |