Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
D'Agostino, Leandro Guariglia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5167/tde-23082016-101143/
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Resumo: |
O carcinoma hepatocelular (CHC) é a neoplasia maligna primária mais comum do fígado, sendo a quinta mais frequente e a terceira causa de morte por câncer no mundo. Atualmente, nenhum protocolo com resultados satisfatórios no tratamento de CHC foi preconizado. Neste estudo foi determinado o potencial regenerativo e imunomodulador das células-tronco mesenquimais (CTM) associadas ou não aos quimioterápicos doxorrubicina e gencitabina, no modelo ortotópico de CHC em camundongos C57BL/6J. Foi realizado in vitro a determinação da atividade citotóxica dos quimioterápicos doxorrubicina e gencitabina em células de CHC murino (Hepa1c1c7), quantificação da peroxidação de lipídeos da membrana celular (TBARS) e análise das fases do ciclo celular e a expressão de marcadores por citometria de fluxo. A IC50% em células de carcinoma hepatocelular murino (Hepa1c1c7) foi de 1,85 uM para doxorrubicina e 20,8 ?M para gencitabina. A quantificação de TBARS na linhagem celular de CHC murino (Hepa1c1c7) tratados com os quimioterápicos doxorrubicina e gencitabina demonstrou efeito deletério apenas quando tratados nas concentrações (55 a 250 uM) com a doxorrubicina e (1,75 a 7 uM) com gencitabina. Após tratamento com os quimioterápicos, ocorreram modificações nas populações celulares, com o aumento da fase sub-G1 e G0/G1 e diminuição fases S e G2/M. As CTM, apresentaram-se aderentes aos frascos de cultura com morfologia semelhante a fibroblastos e expressão positiva para marcadores CD44, CD73, CD90 e CD105 e negativa para células-tronco hematopoiéticas da medula óssea: CD11b, CD45 e CD117. O modelo experimental tumoral ortotópico de CHC foi estabelecido no 21° dia após a inoculação das células tumorais. Os efeitos da terapêutica com a CTM mostraram aspectos significativos na redução da massa tumoral (30,5%), os demais grupos experimentais tratados com quimioterapia sistêmica associada à terapia celular também evidenciaram resultados significativos na redução da massa tumoral e atenuação dos efeitos de toxicidade sistêmica. As células tumorais extraídas dos tumores hepáticos encontram-se preferencialmente na fase sub-G1 nos grupos de animais tratados com CTM em associação aos quimioterápicos gencitabina (29%) e doxorrubicina (21%), enquanto o tratamento isolado com a doxorrubicina foi de 22% e de 15% para a gencitabina, além de induzir significativamente diminuição das fases S e G2/M. No grupo de animais tratado com CTM em associação ao quimioterápico gencitabina há um aumento da expressão das caspases 3 e 8, e dos marcadores CD44 e IL-1R. O grupo de animais tratados com CTM apresentou aumento na expressão dos marcadores CD90 e CD14. Os resultados obtidos no tratamento do modelo ortotópico de CHC com CTM associadas aos quimioterápicos doxorrubicina e gencitabina apresentaram eficácia na redução da massa tumoral e atenuação dos efeitos colaterais causados pelo tratamento quimioterápico sistêmico, além do seu potencial efeito imunomodulador |