Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Farias, Elton John da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-06102022-110524/
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Resumo: |
Esta Tese investiga como os cantores britânicos David Bowie e Elton John e os álbuns The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars, de 1972, e Goodbye Yellow Brick Road, de 1973, possibilitam a escrita de uma História da Fama a partir dos debates sobre questões relativas ao sistema do estrelato, à cultura da personalidade e à performance midiática e à ideia de que na e a partir da década de 1970 foi possível pensar numa transformação histórica que gerou o que chamo de segunda metamorfose da fama no século XX. Defende-se que houve uma primeira, que se estendeu entre as décadas de 1910 e 1960, e que teve predominância cinematográfica na fabricação de sujeitos célebres na sociedade de massas; defende-se, ainda, que a partir dos anos 1970 até os anos finais do citado século houve uma ruptura com o predomínio cinematográfico, ocorrendo uma preponderância fonográfica de ascensão de sujeitos famosos, especialmente rockstars. Em um primeiro momento, analisa-se como a música pop/rock em geral, entre os anos de 1958 e 1976, lidou com essa transformação social. Numa segunda oportunidade, avalia-se a hiperexposição célebre na Década do Eu e o protagonismo do estilo musical glam/ glitter rock durante aquele período, além de momentos de hype nas carreiras de David Bowie e Elton John. Depois, percebe-se como o citado estilo é parte significante de uma transição dos anos 1960 para a década seguinte ao ter realizado uma ressignificação da contracultura com uma roupagem completamente distinta da que outros estilos de pop/ rock fizeram. Desde a oportunidade anterior que os álbuns musicais privilegiados pela pesquisa são vistos mais a fundo, o que se intensifica no quarto ensejo, onde se efetua um olhar mais direto sobre os conceitos de transgressão, alegoria, androginia e exagero Camp tendo tanto as artes de capas quanto os produtos fonográficos como base analítica. Numa última empreitada, debatem-se os contextos de criação de personas e alter-egos naquelas obras musicais e como a performance acaba sendo fundamento essencial para o estabelecimento da aqui chamada segunda metamorfose da fama no século XX |