Captain fantastic and the brown dirt cowboy: um capítulo de história da fama (1975).
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2519 |
Resumo: | 19 de Maio de 1975. Mais de um milhão de pessoas aguardavam ansiosas, apenas nos Estados Unidos, o lançamento de um disco. Nesse dia todas elas compraram o novo álbum de Elton John. Adianta-se que não era um disco corriqueiro, pois se tratava de uma obra musical que tentava contar a história de vida de seus próprios criadores. Assim, esta pesquisa investiga como o álbum Captain Fantastic And The Brown Dirt Cowboy, lançado pelo cantor/compositor Elton John e pelo letrista Bernie Taupin, produziu alguns sentidos acerca do passado da dupla, pois ao passo que eles puseram à disposição do público imagens de si próprios, traçaram uma via de acesso para o que vivenciaram que sugere incitar o pesquisador à interpretação, ao desvio e ao relativo. Discute também se o álbum seria uma escrita de si, uma autobiografia ou um relato autobiográfico, levando em consideração a construção da historicidade das vidas dos dois, sua relação com o contexto artístico-musical de fins da década de 1960 até meados da seguinte e a produção de um sentido de fama nesse ensejo. Discute ainda como a capa do álbum reforça a idéia “contracultural” das primeiras composições da dupla, a partir de imagens que chocam o olhar e emanam ao espectador uma diversidade de informações que estão atreladas à vivência de John/Taupin a partir dos enunciados “libertários” de suas primeiras canções como uma porta para a fama como modo de vida. Apresenta e problematiza, portanto, a relação possível entre a obra da dupla, o gênero musical Glam/Glitter Rock, o sistema do estrelato e a cultura da personalidade de modo que se possa entender como se produziu um sentido para o “ser famoso” na década de 1970, avaliando os usos do sistema do estrelato, da fama e do palco enquanto lugares de “performance pós-moderna”. |