Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rodrigo Roda Rodrigues da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5177/tde-05042022-114927/
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Resumo: |
Introdução e objetivos: a drenagem da via biliar por CPER é efetiva em 90% dos pacientes com neoplasias da junção bilioduodenopancreática que não possuam proposta de cirurgia. Nos casos de falha da CPER a coledocoduodenostomia ecoguiada é considerada excelente alternativa, podendo ser realizada com próteses plásticas ou metálicas. O objetivo do estudo foi comparar os dois tipos de prótese em relação ao sucesso técnico, clínico, complicações e sobrevida. Métodos: coorte retrospectiva multicêntrica conduzida entre março de 2014 e março de 2019. Os pacientes foram classificados de acordo com o status de desempenho do Eastern Cooperative Oncology Group e critérios de status de desempenho de Karnofsky. A queda no nível de bilirrubina direta maior que 50% foi considerada sucesso clínico e foi avaliada 7 e 30 dias após o procedimento. Dos 40 pacientes incluídos, 16 foram drenados com stents plásticos e 24 com stents metálicos. As complicações ocorridas até 7 dias do procedimento foram consideradas imediatas. Complicações após 7 dias foram consideradas tardias. As complicações foram também categorizadas em leve, moderada ou grave de acordo com critérios propostos pela ASGE. Resultados: Os grupos foram considerados homogêneos quanto à idade, sexo, ECOG performance status e origem das lesões neoplásicas. Sucesso técnico foi de 95,8% vs 81,2% (metálica vs plástica; p = 0,28). Sucesso clínico em 7 dias foi de 65,2% vs 78,6% (metálica vs plástica; p = 0,48), enquanto em 30 dias foi de 90,5% vs 84,6% (metalica vs plástica; p = 0,63). Complicações imediatas: 25% vs 12,5% (metálica vs plástica;p=0,21). Complicações tardias: 14,3% vs 7,7% (metálica vs plástica; p=1,00). Complicação imediata grave (migração intracavitária) ocorreu em 2 pacientes no grupo de prótese plástica. Não houve complicação grave no grupo prótese metálica. Não houve diferença significativa entre a bilirrubina total e a bilirrubina direta nos tempos avaliados de acordo com o tipo de stent utilizado. A sobrevida média foi considerada semelhante entre os grupos (117 dias vs 217 dias; p = 0,99). Conclusão: A drenagem biliar guiada por EUS por coledocoduodenostomia é uma excelente alternativa para a drenagem paliativa das vias biliares, seja com stents metálicos ou plásticos, apresentando resultados semelhantes em termos de sucesso técnico e clínico, complicações e sobrevida |