Drenagem endoscópica bilateral na obstrução maligna biliar hilar: stent-in-stent ou side-by-side? Revisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Gabriel Mayo Vieira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-01082024-161757/
Resumo: Introdução e objetivo: A drenagem bilateral muitas vezes faz-se necessária na obstrução maligna biliar hilar (OMBH). Existem dois métodos de drenagem bilateral endoscópica: stent-in-stent (SIS) e side-by-side (SBS), que diferem entre si e têm distintas vantagens. O objetivo deste estudo foi comparar as duas técnicas em termos de eficácia e segurança. Métodos: Foi realizada uma busca abrangente em várias bases de dados eletrônicas (MEDLINE, Embase, LILACS, BIREME, Cochrane) e na literatura cinzenta até janeiro de 2024, sem restrições quanto ao ano de publicação ou idioma, desde que houvesse ao menos o resumo em inglês. Os estudos incluídos compararam as técnicas SIS e SBS realizadas por meio da colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE). Os desfechos analisados incluíram sucesso técnico e clínico, eventos adversos (EAs) precoces e tardios, patência da prótese, reintervenção e mortalidade relacionada ao procedimento. Resultados: Seis estudos de coorte e um ensaio clínico randomizado foram incluídos neste estudo, avaliando um total de 444 pacientes (227 no grupo SIS e 217 no grupo SBS). Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em relação aos desfechos avaliados. Conclusão: Ambas as técnicas são equivalentes em termos de sucesso técnico, sucesso clínico, taxas de EAs precoces e tardios, tempo de patência da prótese, reintervenção e mortalidade relacionada ao procedimento. Dessa forma, a escolha pelo método ideal deve ser individualizada, baseada na experiência do endoscopista, disponibilidade de materiais e na apresentação clínica do paciente