Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Thiago Osawa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98131/tde-13072023-205824/
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Resumo: |
A superioridade da angioplastia com implante de stent autoexpansível de nitinol sobre a angioplastia com balão convencional para o tratamento das lesões oclusivas fêmoro-poplíteas está bem definida. Por outro lado, o uso de balões farmacológicos se mostrou seguro e eficaz quando comparado aos resultados da angioplastia com balão convencional. O propósito deste estudo foi avaliar se os resultados do tratamento percutâneo com balão farmacológico são não inferiores em relação ao implante de stent autoexpansível de nitinol, no território fêmoro-poplíteo, analisando a taxa de perviedade primária ao longo de um ano, por meio do ultrassom com doppler colorido. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, unicêntrico, simples-cego, de não-inferioridade realizado em centro de referência para doenças cardiovasculares no Estado de São Paulo. Foram randomizados 85 pacientes portadores doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) sintomática Classificação de Rutherford Categoria 3 ou superior com documentação angiográfica de obstrução superior a 70% ou oclusão, localizada nas artérias femoral superficial e/ ou poplítea proximal de até 15 cm de extensão, distribuídos aleatoriamente em dois grupos, numa proporção de 1:1 para o tratamento endovascular através de angioplastia com stent de nitinol ou balão farmacológico. O objetivo primário do estudo foi avaliar a taxa de perviedade primária, definida como a ausência combinada de revascularização da lesão-alvo (Target Lesion Revascularization), reestenose > 50% ao ultrassom com Doppler. A prevalência de oclusão observada na amostra foi de 71,4% e o implante de stent de resgate pós angioplastia foi necessário em 16,7% desses casos. Para o estudo estabelecemos uma margem de não inferioridade de -10%, ao final de 12 meses a taxa de perviedade foi de 89,7% no grupo balão farmacológico e 80,0% no grupo stent de nitinol (diferença entre os grupos de 9,7%, intervalo de confiança de 95%, para teste unicaudal: -8.42% a 27.91%; p=0,007) ou seja, não-inferioridade demonstrada. A taxa de mortalidade geral e de amputações maiores foram baixas, sendo respectivamente de 4,7% de 1,17%. O uso do balão farmacológico com Paclitaxel demonstrou ser não inferior ao implante de stent autoexpansível em nitinol para intervenções fêmoro-poplíteas nas lesões obstrutivas de até 15 cm de comprimento. |