O lugar do corpo na escola: a corporalidade como saber sistematizado na Educação Física escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Daiana Priscila da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48135/tde-09122021-101758/
Resumo: No presente estudo, a partir da perspectiva que compreende a escola como espaço de experiências potentes e significativas e entendendo que essas experiências se dão pelo corpo, tornou-se necessário refletir sobre a corporalidade como saber sistematizado na educação formal, considerando sua relevância como campo de conhecimento. Partimos do pressuposto de que os currículos escolares, como instrumentos intencionais e políticos, expressam seus entendimentos sobre o corpo; e a Educação Física, como componente curricular, atenta-se à construção da corporalidade de forma intencional e sistematizada. Portanto, nosso objetivo pautouse por compreender e refletir sobre o lugar do corpo na escola, a partir do documento oficial Base Nacional Comum Curricular e do diálogo com professores e professoras do componente curricular Educação Física, identificando seus discursos, anúncios, reflexões e entendimentos sobre a construção da corporalidade na educação formal. Para tal, através de entrevistas semi estruturadas, a metodologia escolhida é do campo das pesquisas qualitativas, conhecida como Pesquisa Narrativa e se apoia em teorias críticas e pós-críticas como quadro teórico. Ao investigar os discursos que circulam na BNCC e as falas dos dez professores e professoras entrevistados, organizamos as análises em quatro blocos 1. Corpo; 2. Educação Física: o lugar do corpo na escola; 3. Base nacional Comum Curricular; e 4. Memórias e percebemos que os entendimentos sobre a corporalidade são múltiplos e plurais, que propiciam tanto a identificação de denúncias sobre o espaço destinado ao corpo na educação, mas que também nos apontam anúncios sobre possíveis ressignificações do lugar do corpo na escola. Esse trabalho espera contribuir para o diálogo de um tema tão latente na contemporaneidade: o corpo como lugar de subjetividade e representação dos sujeitos no/com o mundo.