As políticas curriculares para a primeira infância: discutindo possíveis negociações em Secretarias da Educação da Baixada Fluminense a partir do advento da BNCC
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21749 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo analisar as possíveis negociações/articulações em Secretarias Municipais de Educação da Baixada Fluminense a partir do advento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), problematizando como se dá a produção curricular das diferentes redes municipais nesse contexto. Esta pesquisa terá a Baixada Fluminense como lócus de investigação: quatro secretarias de Educação de municípios que se localizam ao norte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Estudar essa região como espaço/local de cultura é, sobretudo, salientar uma análise a partir da produção dos fluxos culturais em âmbito periférico que colaboram para o entendimento sobre as (res)significações advindas da produção/articulação/negociação curricular em cada município fluminense. Questiona-se: negociações possíveis? Produção curricular nas SEMEDs negociáveis? Como a produção curricular para a infância será pensada/articulada a partir desse movimento político? Para tanto, destacamos que o termo “negociação” é pensado a partir de Bhabha (2001). Dessa forma, esta tese aproxima-se dos estudos desse autor, que possibilita pensar o próprio currículo como processo de enunciação cultural. Parte-se do entendimento de que a produção curricular para a infância é campo de disputas/deslizamentos sobre os sentidos de currículo, infância, conhecimento e docência, na tensão entre demandas locais e proposições em torno de um comum universalizado. Daí argumenta-se que é a partir das negociações e embates que os sentidos e interesses se hibridizam na formulação curricular, o que nos permite romper com as perspectivas universais na busca por outras (res)significações curriculares. Na interlocução com os estudos de Lopes e Macedo e Macedo e Frangella, é possível inferir que toda produção curricular é uma produção conflituosa e contingente, processo discursivo num jogo político que se quer inacabado, portanto, na (im)possibilidade de tais políticas projetarem um único sentido de infância. Defende-se que produções curriculares para a infância sejam concebidas na alteridade, como experiência com e na diferença. |