Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Salvatto, Gabrielle Cristina Baumann |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-14052019-144416/
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Resumo: |
A expectativa de vida tem aumentado consideravelmente, reconfigurando a sociedade e fazendo crescer o número de idosos que buscam aprender algo novo. Esse panorama possibilitou o surgimento das UNATI (Universidades Abertas à Terceira Idade), nas quais professors oferecem voluntariamente diversos cursos livres, incluindo línguas estrangeiras (LE) aos idosos. Versaremos, neste trabalho, sobre o ensino-aprendizagem de italiano LE na unidade da UNATI da cidadeAraraquara/SP. Buscamos oferecer uma oficina denominada Raccontarsi, às turmas de italiano LE já existentes, na qual associamos autobiografia ao ensino-aprendizagem de LE para a Terceira Idade. Nossa escolha pela abordagem autobiográfica se justifica pelo fato de julgarmos que aprender uma LE é também conhecer mais de si mesmo e reconhecr que o percurso que trouxe o aluno até o ponto em que ele se encontra é importante no processo de aprendizagem. Consideramos, assim, o ato de raccontasi como uma produção que propicia visão cuidadosa ao passado, mas também ao presente e ao que ainda se poderá viver e aprender. Ao fazer referência às memórias de cada um, valorize-se o contexto e as características dos estudantes. Organizamos o material em Unidades de Trabalho que permitissem por meio de diferentes etapas que os alunos traçassem linhas do tempo e suas histórias de vida, visando a torna-los sujeitos ativos do processo de aprendizagem, oferecendo possibilidades de se expressarem utilizando a língua italiana, e considerando as singularidades de cada estudante no grupo. A coleta dos dados foi realizada por meio de a) autobiografias linguísticas dos alunos no início do trabalho, b) autobiografias de aprendizagem escritas no decorrer das aulas e c) entrevista com grupo focal realizada ao fim da oficina. A análise, realizada pela triangulação dos dados coletados, considerando o ponto de vista da professora e dos alunos, por meio de tópicos-chave para a compreensão deste trabalho, indicou que por meio das produções autobiográficas realizadas ao longo dos percursos propostos nas Unidades de Trabalho, foi possível invocar, refazer e ressignificar o conhecimento da língua italiana e, também, fortalecer os laços entre os participantes do grupo e o autoconhecimento. |