A presença das conjunções em um livro didático para ensino de língua estrangeira (Italiano): foco em textos argumentativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Claro, Janaina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-15012016-130754/
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo investigar a presença das conjunções em um livro didático de língua italiana para estrangeiros. O material analisado consiste em textos argumentativos, com suas respectivas atividades, presentes nos três volumes da coleção Arrivederci!. Quanto ao aspecto teórico, procuramos apresentar definições de sujeito, língua, texto (KOCH, 2011a, MARCUSCHI, 2008) e argumentação, assim como modelos de competência comunicativa (BACHMAN, 2003; CELCE-MURCIA,2007). Ainda como fundamentação teórica, apresentamos um panorama comparativo das orações coordenadas e subordinadas da língua portuguesa e da língua italiana, bem como taxonomia das conjunções em ambas as línguas. Do ponto de vista metodológico, selecionamos os textos de caráter argumentativo presentes nos livros didáticos selecionados para o estudo, com base na presença de operadores modais (KOCH, 2011b) e elaboramos uma tabela para cada um dos três volumes da coleção, contendo: o número da unidade didática, a seção relativa a cada texto argumentativo, a modalidade (oral ou escrita), a quantidade, a listagem das conjunções e as atividades relacionadas a cada texto argumentativo. Quanto aos resultados obtidos, observamos que há pouca relação entre os textos argumentativos e atividades de produção escrita, potencialmente importantes para o desenvolvimento da competência linguística (SCHNEUWLY&DOLZ, 2004). Verificamos ainda, que os textos argumentativos estão desvinculados da sistematização das conjunções e de atividades explicitamente voltadas para o seu uso. O próprio Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, base para o planejamento e para a elaboração de materiais didáticos, menciona o ensino da habilidade de argumentar apenas a partir do nível B2. Como último resultado deste estudo, mencionamos o descompasso entre a opinião dos professores sobre a necessidade de trabalhar sistematicamente com as conjunções desde os níveis iniciais e o baixo percentual de atividades e explicitações sobre as conjunções nos livros didáticos analisados.