Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Baraldi, Larissa Galastri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-30112010-151249/
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Resumo: |
Introdução: A relação entre mobilidade social e saúde tem sido estudada em diversos países. No Brasil, a análise da relação entre saúde e classes sociais é estudada majoritariamente pela ótica da desigualdade concentrando-se, assim, em apenas uma das manifestações dessa complexa relação. A análise das várias possibilidades de movimentação na estrutura socioeconômica e sua associação com a saúde e, mais especificamente, com a nutrição, demanda estudos mais aprofundados e que enfoquem de maneira mais abrangente alguns dos fatores influentes nesse processo e seus vetores. Objetivo: Analisar a associação entre estado nutricional e mobilidade social no Brasil em coortes nascidas no século XX. Métodos: A população de estudo será constituída por jovens e seus pais em três inquéritos nacionais: ENDEF (1974/75), PNSN (1989) e POF (2002-2003). Inicialmente serão descritos o estado nutricional, características socioeconômicas e perfil demográfico dos adultos das coortes reconstituídas a partir dos três inquéritos. A seguir serão analisadas as associações intergerações entre indicadores sociais e antropométricos entre famílias com filhos jovens, segundo estratos sociais. A tendência da mobilidade social será comparada nos períodos 1974/75 a 1989 e 1989 a 2002-2003.Resultado: A análise descritiva mostra que houve aumento na média da escolaridade e da altura tanto entre os três períodos quanto entre as coortes. A queda na correlação da escolaridade de pais e filhos entre os períodos evidencia aumento do capital humano e provável mobilidade social entre os períodos. Em relação à altura de pais e filhos, as regressões com modelos idade-coorte-período apontam o avanço positivo no estado nutricional, indicando melhores condições socioeconômicas e de saúde na infância. Conclusão: Os filhos apresentaram médias superiores de nutrição e escolaridade do que seus pais ao longo dos períodos, contudo não se observou linearidade deste efeito ao longo das coortes de nascimento ou nas correlações favoráveis à mobilidade social |