Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Valentini, Mariéle |
Orientador(a): |
Gregianin, Lauro José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/139750
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Resumo: |
Introdução: As neoplasias são responsáveis por uma série de alterações nutricionais, evidenciando a importância da avaliação de crianças e adolescentes ao diagnóstico de câncer para estabelecer metas para recuperar ou manter o adequado estado nutricional durante o período da internação hospitalar. Os fatores socioeconômicos, além de estarem relacionados com as condições de saúde comprometendo o estado nutricional dos pacientes, também colaboram para a desigualdade no acesso aos centros especializados influenciando nas taxas de morbimortalidade do câncer infantil. Objetivo: Descrever o estado nutricional e o perfil socioeconômico de crianças e adolescentes com neoplasia maligna em dois centros hospitalares universitários públicos de Porto Alegre/RS. Métodos: Estudo transversal incluindo 102 pacientes ao diagnóstico ou recidiva de neoplasia, com idade entre zero e 19 anos, internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e hospitais integrantes do Grupo Hospitalar Conceição. O estado nutricional foi avaliado com base nos critérios preconizados pela Organização Mundial da Saúde 2006/2007, considerando os parâmetros antropométricos estatura/idade, índice de massa corporal/idade, circunferência braquial/idade e dobra cutânea triciptal/idade. A avaliação socioeconômica foi realizada a partir do questionário de classificação econômica, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, e por uma ficha sociodemográfica composta por perguntas elaboradas com base no Censo Demográfico 2010. Ambos os instrumentos foram respondidos pelos pais ou responsáveis. Resultados: A mediana de idade da amostra foi de 6,9 (0 a 18,9) anos, predominando o sexo masculino (53,9%) e cor/raça branca (70,6%). Os diagnósticos mais freqüentes foram leucemias (42,2%) e linfomas (15,7%). A maioria dos pacientes era procedente da zona urbana (80,4%) e em mais da metade dos casos o nível de escolaridade predominante dos pais foi o Ensino Fundamental. Em relação ao estado nutricional, 5,9% estavam desnutridos, 7,8% em risco para baixo peso, 59,8% eutróficos, 10,8% em risco para sobrepeso, 6,9% estavam com sobrepeso e 8,8% obesos. Quanto à classe econômica, 3,9%, pertenciam à classe A, 24,5% à classe B, 52% à classe C e 19,6% às classes D e E. Não foi encontrada associação significativa entre estado nutricional e classe econômica. Conclusão: Os achados indicam a necessidade de realizar uma abordagem nutricional precoce e ativa, diante do elevado número de pacientes, tanto com excesso, como deficiência de peso. |