Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Dias, Ana Carolina Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-09022009-160509/
|
Resumo: |
Em áreas onde o herbicida glyphosate é utilizado freqüentemente, populações da planta daninha trapoeraba (Commelina benghalensis L.) têm sido selecionadas, devido à tolerância da espécie à ação deste herbicida. Neste sentido, há necessidade de utilização de alternativas de manejo, as quais, por sua vez, são dependentes de conhecimentos profundos sobre a biologia da espécie; e também do controle químico eficiente em condições de pós-emergência, cuja eficácia depende, sobretudo, do estádio de desenvolvimento da planta daninha no momento da aplicação. Desta forma, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar: a germinação e a emergência das plântulas de sementes aéreas pequenas de trapoeraba (Commelina benghalensis L.) quando submetidas a diferentes temperaturas, condições de luz, superação de dormência e profundidade de semeadura; a competitividade com a cultura da soja; e avaliar a resposta biológica da C. benghalensis e da B. plantaginea a aplicações de diferentes doses do herbicida glyphosate em seis estádios fenológicos, ajustando-as aos modelos tradicionais e a funções de duas variáveis. Com relação à germinação, avaliouse o efeito da luz, temperatura, escarificação química e profundidade de semeadura no substrato. A temperatura ótima para germinação da trapoeraba foi de 25°C. Não houve efeito da luz na germinação das sementes. Não houve interferência positiva na germinação por conseqüência do tratamento das sementes com ácido sulfúrico, em diferentes períodos de exposição, indicando que o lote de sementes de trapoeraba testado não possuía impermeabilidade do tegumento à água. A emergência das plântulas de trapoeraba é influenciada negativamente e de forma linear, pela profundidade de semeadura dos propágulos no substrato. Não houve emergência das plântulas quando as sementes foram depositadas a 80 mm de profundidade. O substrato areia favorece a emergência das plântulas. Com relação à competitividade, a habilidade competitiva da trapoeraba foi semelhante à das plantas de soja, com evidências que a competição intraespecífica teve maior importância para as espécies que a competição interespecífica. Com relação ao controle químico com glyphosate, observou-se que o desenvolvimento das plantas de trapoeraba comprometeu o controle, ou seja, melhores controles foram obtidos com a aplicação de glyphosate sobre plantas jovens. Quando em análise conjunta, a trapoeraba foi mais tolerante ao herbicida que o capim-marmelada. Houve ajuste dos dados a modelos tridimensionais, correlacionando estádio fenológico, dose e controle, contudo novas estimativas devem ser realizadas, sobretudo com a inclusão de doses mais elevadas de glyphosate |