Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Valério Marcelo Vasconcelos do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-25102019-130137/
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Resumo: |
Introdução. Numerosos estudos avaliaram a acurácia diagnóstica do teste ergométrico quando comparado ao seu padrão-ouro: a cineangiocoronariografia invasiva. Todavia, poucos estudos avaliaram o desempenho diagnóstico do teste ergométrico, e sua interpretação mais contemporânea, confrontando-o com a angiografia coronária por tomografia computadorizada. Este é o primeiro estudo que correlaciona dados da angiografia coronária por tomografia computadorizada com dados do teste ergométrico em diabéticos assintomáticos. Objetivo. Este estudo teve como objetivo principal comparar um escore eletrocardiográfico de isquemia miocárdica com a interpretação convencional do teste ergométrico tendo como referência a angiografia coronária por tomografia computadorizada em pacientes diabéticos assintomáticos. Métodos. Foram avaliados pacientes diabéticos sem história de coronariopatia prévia, que foram submetidos a angiografia coronária por tomografia computadorizada, escore de cálcio e teste ergométrico. Resultados. Foram avaliados 98 pacientes, 64% mulheres, com idade média de 55 (+ 6 anos). Placas coronárias foram detectadas em 43 (44%) pacientes, sendo que em 38 (39%) casos o escore de cálcio foi superior a zero. Em 16% dos casos observou-se estenose coronária > 50%. O teste ergométrico foi positivo em 08 casos, dos quais 05 apresentaram estenose coronária > 50%, 02 casos apresentam lesões inferiores a 50% e 01 caso não apresentou placas coronárias, resultando em uma sensibilidade de 21,2%, especificidade 97,7% e acurácia de 64,9%. Confrontando o escore eletrocardiográfico de isquemia miocárdica com a presença de lesões significativas, obteve-se uma sensibilidade de 38,4%, especificidade de 94,1% e acurácia de 86,7%. Quando se correlacionou o escore de isquemia com o escore de cálcio foram obtidos uma sensibilidade de 63,6%, especificidade de 86,1% e acurácia de 79%. O ponto de corte do escore eletrocardiográfico de isquemia miocárdica para melhor identificação de DAC obstrutiva significativa foi de 04 pontos. Conclusão. A aplicação do escore eletrocardiográfico de isquemia miocárdica resultou em melhora da sensibilidade e da acurácia do teste ergométrico para avaliação de DAC obstrutiva significativa pela angiografia coronária por tomografia computadorizada, em diabéticos assintomáticos |