Associação de tortuosidade coronariana com isquemia miocárdica em pacientes com angina e ausência de obstruções coronarianas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Estrada, André Pereira Duque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12652
http://dx.doi.org/10.22409/PPGCCV.2018.m.02895203717
Resumo: Objetivo: Correlacionar tortuosidade coronariana à angina pectoris e à presença de isquemia na cintilografia miocárdica. Métodos: Estudo retrospectivo em que foram selecionados 57 pacientes que realizaram o exame de coronariografia no Hospital Universitário Antônio Pedro no ano de 2015 e no Instituto Nacional de Cardiologia no ano de 2017 devido a queixas de angina pectoris e que não apresentaram obstruções coronarianas. Foram realizadas entrevistas e revisões de prontuários e comparados os exames de cintilografias miocárdicas de estresse e repouso para verificar tal hipótese. Pacientes que ainda não haviam realizado o exame de cintilografia, caso concordassem em participar da pesquisa e após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foram submetidos a este exame. Destes pacientes foram feitas análises de variáveis angiográficas para avaliar a presença e o grau de tortuosidade e feita a correlação com seus respectivos territórios de irrigação na cintilografia do miocárdio. Resultados: Foram 57 pacientes estudados com idades entre 41 e 77 anos, 70,2% eram do sexo feminino e a hipertensão arterial esteve presente em 89,5% dos pacientes. A tortuosidade ocorreu em 28,1% dos pacientes e a isquemia em 64,9% dos casos. Os vasos mais tortuosos foram a Circunflexa e Descendente Anterior (ambas em 17,5%) seguido da Coronária Direita ou Ventricular Posterior Esquerda (7%). Na amostra de 171 territórios e artérias responsáveis pelo seu suprimento sanguíneo foi encontrado uma associação altamente significativa entre tortuosidade e isquemia (p<0,0001) e o fator angiográfico estudado com maior associação com isquemia foi o número de ângulos medidos na sístole (p=0,021). Conclusão: A presença de isquemia miocárdica está relacionada com tortuosidade coronariana na análise individualizada da artéria coronariana e seu território correspondente. O maior número de ângulos agudos avaliados pela angiografia na sístole está relacionado à isquemia miocárdica