Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Tosi, Glaucia Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-123705/
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Resumo: |
O presente trabalho foi composto de dois experimentos com o objetivo de se determinar a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e da matéria orgânica (DIVMO), variando-se substratos, fontes de inóculo, dietas, e as interações entre esses fatores. No experimento 1 foram comparados fezes e fluído ruminal como fonte de inóculo no sistema de fermentação in vitro Tilley & Terry (1963), modificado por Goering & Van Soest (1970). As fontes de inóculo foram coletadas frescas, de uma vaca Jersey, recebendo dieta constituída de feno à vontade e farelo de soja, na quantidade de 1 kg por dia (dieta 1) em duas refeições, e de uma vaca holandesa em lactação, recebendo dieta constituída de 54,5% de concentrado (61,5% de milho, 32,5% de farelo de soja, 4,5% de núcleo mineral e 1,5% de uréia), 31,5 % de silagem de milho e 14 % de cana- de-açúcar (dieta 2), também em duas refeições. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualisado (DIC), em arranjo fatorial: 7x2x2, sendo 7 substratos, 2 fontes de inóculo e 2 dietas, perfazendo um total de 28 tratamentos e 3 repetições. Houve diferenças significativas (P<0,05) na DIVMS e na DIVMO dos substratos quando a fonte de inóculo fluído ruminal foi proveniente dos animais alimentados com diferentes dietas (dieta 1 e dieta 2). O mesmo não ocorreu quando se utilizou as fezes como fonte de inóculo. Verificou-se ainda que o fluído ruminal foi mais eficiente que as fezes como inóculo (P<0,05). No experimento 2, foram comparados fezes e fluído ruminal (frescos e resfriados) como fonte de inóculo no mesmo sistema de fermentação in vitro do experimento 1. As fontes de inóculo foram coletadas frescas, de uma vaca Jersey não lactante, conforme dieta e manejo descritos anteriormente. O delineamento utilizado também foi o inteiramente casualisado (DIC), em arranjo fatorial: 7x4, sendo 7 substratos e 4 fontes de inóculo, perfazendo um total de 28 tratamentos e 3 repetições. Para os valores de DIVMS e de DIVMO dos substratos com os dois inóculos testados, verificou-se que os inóculos de fezes frescas e resfriadas proporcionaram valores inferiores (P<0,05), diferindo significativamente do fluído ruminal fresco e resfriado, possivelmente devido à sua maior "lag-phase"; o resfriamento não alterou os valores de digestibilidade, não apresentando diferenças em relação aos inóculos frescos. Verificou-se ainda que o fluído ruminal foi mais eficiente que as fezes tanto para inóculo fresco como resfriado (P<0,05). |