Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Maria Cristina Mendes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-13012014-115809/
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Resumo: |
Introdução: Nas atividades exercidas pelos profissionais da área da saúde, há exposições a diversos riscos, tais como riscos físicos, biológicos, químicos, ergonômicos, mecânicos e de acidentes. O risco biológico representa uma grande ameaça à saúde dos profissionais dessa área, em especial aos da enfermagem, por manterem contato direto com fluidos orgânicos potencialmente contaminados. Objetivo: Avaliar a adesão ao seguimento clínico, caracterizar as exposições ocupacionais e identificar o perfil das fontes envolvidas nos acidentes ocupacionais com material biológico potencialmente contaminado sofrido por profissionais e estudantes da área da saúde. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa. Desenvolvido no Centro de Referência em Moléstias Infecto Contagiosas \"Dr. José Roberto Campi\". A população do estudo foi composta por profissionais e estudantes da área da saúde que sofreram exposição ocupacional a material biológico potencialmente contaminado no período de 2005 a 2010. Para caraterização da adesão foram estabelecidos conceitos e definições. Foi utilizado um instrumento adaptado da ficha utilizada pelo Ministério da Saúde para a coleta de dados, e os dados foram organizados em planilhas do Excel e exportados para o Statistical Package for the Social Sciences, versão 15.0. Utilizou-se estatística descritiva para realizar a caracterização dos sujeitos quanto às variáveis coletadas. Aplicou-se o Teste Qui-quadrado para verificar a associação entre as variáveis do estudo e a regressão logística univariada e multivariada para quantificar a associação, onde se calculou o odds ratio com intervalos de confiança de 95%. Valores menores que 0,05 foram considerados significativos. Resultados: encontrou-se o registro de 521 acidentes envolvendo 461 profissionais e estudantes da área da saúde, sendo que 449 (86,2%) eram profissionais e 72 (13,8%) estudantes. Destaca-se o ano de 2006 com o maior número de ocorrências de acidente, com 98 (21,3%) casos. A categoria mais acometida foi a equipe de enfermagem com 218 (47,3%) casos, seguida pela equipe odontológica, com 103 (22,3%) e os estudantes, com 72 (15,6%). Houve o predomínio do sexo feminino 375 (81,3%), e a faixa etária predominante foi entre 20 e 29 anos (36,2%); Em 400 (86,8%) casos a fonte era conhecida, e em 42 (9,1%) apresentaram sorologia positiva. Em 202 (43,8%) deles, houve a procura por atendimento pós- exposição ocupacional em até duas horas ocorrido a exposição. Em 289 (62,7%) dos acidentes foi utilizado algum tipo de equipamento de proteção individual; o instrumento perfurocortante envolveu 370 (80,3%) dos acidentes. Em 118 (25,6%) exposições foi recomendado o uso de antirretrovirais, como quimioprofilaxia. Destes, em 50 (42,4%) casos constatou-se a adesão ao uso. Foi identificada a adesão ao seguimento clínico em 307 (66,6%). O indivíduo com fonte conhecida e positiva apresentou 29 vezes chance de aderir ao seguimento clínico, e o que possuía vacina contra hepatite B foi 5 vezes maior em relação ao que não possuía. Conclusão: Faz necessários programas de educação para que os profissionais sejam orientados quanto à importância ao seguimento clínico pós-exposição ocupacional |