A vivência dos trabalhadores de Enfermagem que sofreram acidente com fluido biológico: um olhar fenomenológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Bernardes, Carolina Luiza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-05112014-130103/
Resumo: RESUMO A exposição ocupacional aos fluidos biológicos é inerente ao trabalho desempenhado pela equipe de enfermagem durante a realização da assistência, tornando o trabalhador susceptível a ocorrência de acidentes e exposto aos fluidos corporais que podem conter diferentes patógenos causadores de doenças como HIV, Hepatite B e C. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa que objetivou compreender a experiência do acidente com fluido biológico e da assistência prestada aos trabalhadores de enfermagem, considerando suas necessidades de cuidado. Foram realizadas entrevistas individuais a partir da seguinte questão norteadora: Conte-me como foi para você ter se acidentado com fluido biológico?. Os discursos foram analisados à luz do Referencial de Martin Heidegger onde surgiram as seguintes Unificações Ontológicas: Ser no mundo vivenciando a acidente com fluido biológico; A angústia por ter se acidentado com fluido biológico; As necessidades manifestas pelas trabalhadoras de enfermagem após o acidente com material biológico: vivenciando o cuidado autêntico; Vivenciando o cuidado inautêntico e a impessoalidade após o acidente de trabalho com material biológico; Superação e reorganização do trabalho por meio da transcendência. Os resultados demonstram que após o acidente com fluido biológico as trabalhadoras vivenciam a angústia e a assistência à trabalhadora acidentada é efetiva quanto ao acompanhamento clínico e ambulatorial por meio do protocolo de atendimento, porém ele não aborda questões consideradas fundamentais no ponto de vista do sujeito que sofre o acidente.