Zona de contato: o movimento do corpo na humanização do território

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Laub, Debora
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-24112023-125328/
Resumo: Alicerçada no movimento, a tese discute o protagonismo do corpo por meio de processos pedagógicos em direção ao projeto do espaço humanizado. Na escala da cidade, os espaços urbanos proporcionam o lugar do encontro, das trocas, da coletividade, do contato direto com a sociedade, da possibilidade da ação política e cidadã, das relações humanas. Queremos pensar na qualidade, no acolhimento, na vitalidade, na humanização desses espaços públicos urbanos. Como torná-los mais humanos? Partimos da hipótese de que, através de agenciamentos micropolíticos, somos capazes de promover espaços humanizados a partir da aproximação ao próprio corpo[território]. Esse movimento propõe descobrir o território[corpo] em sua totalidade: do território como especificidade para a escala da cidade por meio de intervenções urbanas. Da ação à reflexão, o objetivo é transformarmos o território ao nosso redor, assim como a nós mesmos. Através do reconhecimento do nosso corpo, assumimos a responsabilidade de repensar, transformar, participar do fazer, com o intuito de provocar o sentimento de pertencer, respeitar e cuidar dos nossos espaços públicos. Esse processo deseja introduzir o movimento dos corpos em qualquer projeto, desde a escala microarquitetônica à macrourbanística. A tese percorre experimentos pedagógicos projetuais de três estudos de caso que oferecem a aproximação ao corpo[território] como parte de seu processo. O primeiro deles é oriundo da práxis do doutoramento e foi realizado no Ensino Médio da Escola Estadual Fernão Dias Paes, na cidade de São Paulo. O segundo estudo de caso discute o tema no âmbito do ensino da arquitetura e do urbanismo na Faculdade de Arquitetura da UNITEC, na Nova Zelândia. E o terceiro, reconhece o experimento coreográfico denominado Corpo em Risco como contribuição ao tema. Esta investigação assume a metodologia cartográfica e nos faz mudar de posição, observando o processo pedagógico projetual a partir do corpo que se encontra constantemente em movimento. Analisamos as zonas de contato entre os três estudos de caso, oferecendo possíveis interpretações, inquietações, questionamentos e dúvidas com o objetivo de estimular a formulação e implementação de novos experimentos.