Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Paula dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-29012015-095331/
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o uso de diferentes aditivos alimentares, monensina, virginiamicina e óleos funcionais, em bovinos confinados sem adaptação e alimentados sem adaptação com uma dieta de 92% de concentrado. Foram utilizados 48 novilhos da raça Nelore, com peso vivo inicial de 322 ± 23 kg e aproximadamente 20 meses de idade. Os animais foram divididos em quatro blocos de acordo com o peso e alocados em baias individuais, cada baia representando uma unidade experimental, totalizando 48 baias, dividas em quatro tratamentos, sendo 12 repetições (baias). A única diferença entre as dietas fornecidas foi o aditivo alimentar utilizado: monensina a 30 mg/ kg MS (M30), monensina a 40 mg/kg MS (M40), monensina 30 mg/kg MS mais virginiamicina 25 mg/kg MS (MV) e óleos funcionais de mamona e caju em dosagem de 400 mg/kg MS (OF). A dosagem M40 foi fornecida nos primeiros 14 dias do experimento e depois foi reduzida para 30 mg/ kg. As análises estatísticas foram realizadas pelo procedimento GLM do SAS, e as variáveis de medidas repetidas no tempo foram analisadas pelo procedimento MIXED do SAS. Os animais foram confinados durante 120 dias. Os primeiros 21 dias de confinamento foram mensurados com objetivo de se avaliar o efeitos dos aditivos após a mudança abrupta da dieta no período inicial de confinamento. As características de ingestão de matéria seca, parâmetros sanguíneos, pH de fezes e amido fecal foram avaliados. A IMS foi menor (P=0,01) para animais do tratamento MV. O peso vivo dos animais (P=0,001) foi maior para animais dos tratamentos M40 e OF. Animais dos tratamentos M30 e MV apresentaram maior pH fecal (P=0,0004) que M40 e OF, mas sem diferença para o teor de amido fecal (P=0,068). Os parâmetros sanguíneos não foram alterados pelos aditivos utilizados (P>0,05). Os animais foram abatidos após 120 dias de confinamento e avaliadas as características de desempenho e comportamento ingestivo para o período total de confinamento e as características da carne e da carcaça. Animais recebendo OF tiveram maior ingestão de matéria seca que animais recebendo M30 e MV, sem diferença (P=0,22) entre OF e M40. Animais dos tratamentos M40 e OF apresentaram menor tempo (min) de ingestão por kg de MS (P=0,02) e mastigação por kg de MS (P=0,03) Não houve efeito de tratamento (P>0,05) para as características da carne e da carcaça com exceção da gordura pélvica, renal e inguinal que foi mais pesada (P=0,006) para animais recebendo OF, porém sem diferença quando comparado a M40. Os aditivos alimentares apresentaram resultados semelhantes entre si nas características avaliadas. Aparentemente a ausência da adaptação com o uso de rações altamente energéticas não causou prejuízo para o desempenho animal, provavelmente pela proteção auferida pelos aditivos e o uso de óleos funcionais foi tão eficiente quanto os antibióticos em evitar distúrbios metabólicos em bovinos Nelore. |