Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Chagas, Lucas Jado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-28102015-174116/
|
Resumo: |
O surgimento de mercados consumidores cada vez mais exigentes quanto a segurança alimentar é uma realidade crescente. A proibição do uso de antibióticos promotores de crescimento, como a monensina, pela União Europeia é um indicativo disto. Em busca de alternativas aos antibióticos, intensificou-se na última década os trabalhos de pesquisa que visam explorar e desenvolver alternativas economicamente interessantes para a produção animal. Neste sentido, objetivou-se neste trabalho, avaliar o uso de princípios ativos extraídos dos óleos de caju e mamona como moduladores da fermentação ruminal alternativos à monensina sódica. Foram realizados seis experimentos. Um experimento de desempenho, com animais confinados a fim de mensurar o GPD, CMS, eficiência alimentar, características de carcaça. Outro experimento para avaliação de características metabólicas, com a avaliação de CMS, digestibilidade da MS, características da fermentação ruminal, consumo de oxigênio, produção de calor e de metano. Também foi realizado um experimento in vitro para a avaliação da produção de gás e tempo de colonização. Este conjunto de três experimentos foi realizado em uma a base de coprodutos e outra a base de milho moído. A dieta a base de coprodutos foi composta por 5% de bagaço de cana, 50 % de farelo úmido de glutem de milho, 43,5% de casca de soja, 1,5% de núcleo mineral, sendo avaliados os seguintes tratamentos: T1 - Controle, que consistiu em dieta base, sem aditivos; T2 - dieta base com adição de monensina sódica na dose de 25 mg/kg MS; T3 - dieta base com adição de Essential® na dose de 300 mg/kg MS e T4 - dieta base com adição de monensina sódica (25 mg/kg MS) e Essential® (300 mg/kg MS). A dieta a base de milho moído foi constituída de 12% de feno de tyfton, 80 % de milho moído, 4% de farelo de soja, 2,5% de núcleo mineral e 1,5% de uréia e foram avaliados os seguintes tratamentos: T1 - Controle, que consistiu em uma dieta base, sem aditivos; T2 - dieta base com adição de monensina sódica na dose de 30 mg/kg MS; T3 - dieta base com adição de Essential® na dose de 300 mg/kg MS; e T4 - dieta base com adição de Essential® na dose de 500 mg/kg MS. Para o experimento de metabolismo com a dieta a base de milho, foi utilizado bagaço de cana como volumoso e os tratamentos foram os os mesmos aplicados na dieta a base de coprodutos: Os tratamentos foram: T1 - Controle, que consistiu em dieta base, sem aditivos; T2 - dieta base com adição de monensina sódica na dose de 25 mg/kg MS; T3 - dieta base com adição de Essential® na dose de 300 mg/kg MS; e T4 - dieta base com adição de monensina sódica (25 mg/kg MS) e Essential® (300 mg/kg MS). A suplementação com OF melhora o desempenho de bovinos na fase inicial do confinamento em relação ao não uso de aditivos ou ao uso de monensina sódica, porém essa vantagem não se mantêm ao longo do período total de confinamento. Ao contrário do esperado, no presente estudo os aditivos testados não contribuíram para o aumento da eficiência de produção de bovinos em confinamento e para a redução do seu impacto ambiental. |