Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Monção, Flávio Pinto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150934
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Resumo: |
Cento e sessenta e oito tourinhos Nelore com peso inicial de 228 ± 19 kg e idade de 10 meses e 12 tourinhos Nelore canulados no rúmen foram utilizados com objetivo de avaliar diferentes estratégias nutricionais associada com virginiamicina (VM) na fase de recria em pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu sobre o ganho em peso corporal (PC), parâmetros ruminais, sanguíneos, urinários e consumo de nutrientes. Ademais, objetivou-se também avaliar se os benefícios proporcionados pelas estratégias nutricionais associada com VM na fase de recria são mantidos na fase de terminação em confinamento com diferentes dias de cocho (88 dias e 121 dias). A fase de recria foi dividida em estação seca (26/08/14 a 10/12/14, 105 dias) e estação verão (10/12/14 a 25/03/15, 105 dias) e outono (25/03/15 a 20/06/15, 87 dias), totalizando 297 dias experimentais. Na recria, os animais receberam 1 de 4 estratégias nutricionais: suplemento mineral com ureia (SU, ad libitum) durante estação seca e suplemento mineral (SM, ad libitum) no verão e outono; ou suplemento proteico energético na estação seca (SPE, 3 g/kg PC por dia), suplemento proteico no verão (SP, 1 g/kg PC por dia) e SPE no outono (3 g/kg PC por dia). Dentro de cada estratégia nutricional, foi avaliada a inclusão ou não de aditivo alimentar VM, na dose de 40 mg para cada 100 kg de PC. A área experimental, dividida em 12 piquetes (3,5 a 4 ha cada) e a área e o peso dos animais foram os fatores de blocagem. Foram utilizados 45 animais por tratamento, dividido em 3 piquetes (14 animais mais 1 animal canulado no rúmen por piquete). No início da fase de recria foram abatidos 6 animais para compor o grupo referência e estimar o peso de carcaça inicial dos demais animais. Cada piquete com 14 animais e 1 animal canulado foi a unidade experimental. O método de pastejo adotado foi o contínuo. Na fase de recria, o delineamento utilizado foi em blocos casualizados em esquema fatorial, 2 x 2, sendo duas estratégias nutricionais e presença e ausência de VM. Na terminação, os animais foram confinados por tempos diferentes ([20/06/2015 a 16/09/2015, 88 dias] e [20/06/2015 a 19/10/2015, 121 dias]) e receberam a mesma dieta com 88% de concentrado e 12% de volumoso. Dos 168 animais utilizados na fase de crescimento, 24 animais (6 animais por tratamento, 2 animais por piquete) foram abatidos para compor o grupo referência final da fase de recria e inicial de terminação. Durante essa fase, cada unidade experimental (piquete com 12 animais e 1 canulado, pois 2 foram abatidos), preservando os tratamentos da fase de recria, foi subdividida em duas baias coletivas (6 baias por tratamento) no confinamento para serem abatidos com 88 dias (3 baias por tratamento) e 121 dias (3 baias por tratamento). Para formação das baias, os animais do mesmo piquete (unidade experimental) foram selecionados aleatoriamente na fase de terminação. No confinamento, o delineamento foi em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, 2 x 2 x 2, sendo duas estratégias nutricionais, presença e ausência de VM) e o dois tempos de confinamento (88 e 121 dias). A unidade experimental foi a baia com 6 animais. Ao fim da fase de recria, os animais suplementados com SPE/SP/SPE apresentaram maiores peso de carcaça quente (224 kg vs. 202 kg; P < 0,01), ganho em peso em carcaça (0,34 kg/dia vs. 0,26 kg/dia) em relação aos animais que receberam SU/SM/SM. Apenas no verão, o uso da VM proporcionou ganho em peso adicional de 0,08 kg/dia e 0,060 kg/dia nos animais suplementados com SP e SM, respectivamente (P < 0,03). A utilização da VM aumentou 1.1 unidade percentual no rendimento do ganho (P < 0,01), mas não modificou o ganho diário em carcaça (0,31 kg/dia; P = 0,36). Os animais suplementados com SPE/SP/SPE iniciaram a fase de terminação 38 kg (22 kg de carcaça) mais pesados em relação aos animais que receberam SU/SM/SM. A VM melhora o desempenho dos animais apenas quando utilizada no verão, via sal mineral ou suplemento proteinado. A maior parte do ganho adicional proporcionado com suplementação com SPE/SP/SPE durante a recria é mantido na fase de terminação. |