Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Melo, Rurion Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-19022010-161824/
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Resumo: |
A tradição socialista foi marcada pela antinomia revolução versus reforma do capitalismo. Contudo, tanto a orientação revolucionária quanto a reformista perseguiram a utopia da sociedade do trabalho, fundamentando seu conceito de emancipação a partir de um paradigma produtivista. Este paradigma foi responsável por encobrir a articulação entre emancipação e democracia radical ao reduzir o núcleo normativo da autonomia ao modelo de ação baseado no trabalho como ocorreu com a orientação revolucionária ou engessando a autodeterminação política ao domesticar a democracia com as intervenções do poder administrativo tal como ocorreu no caso da orientação reformista. Pretendemos mostrar que, além de se voltar contra as determinações impostas pelo paradigma da produção, a emergência de novos conflitos sociais e de lutas por reconhecimento não podem mais ser explicadas a partir de um único sentido de emancipação. A reconstrução da autocomprensão política de sociedades modernas a partir do projeto de uma democracia radical nos permite entender os diferentes sentidos da emancipação articulados em processos de formação política da opinião e da vontade. A utopia da sociedade do trabalho dá lugar às lutas em torno da integridade e autonomia das formas de vida, espaços de autorealização, conquistas de direitos e autodeterminação política. |