Entre a reforma e a revolução: o PCB e a revolução brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Eder Renato de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PCB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151962
Resumo: O objeto deste trabalho é a atuação do PCB – Partido Comunista Brasileiro no recorte temporal de 1942-1958, ou seja, da reorganização do partido em meio ao Estado Novo de Getúlio Vargas até o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS). Diante do debate historiográfico que a atuação do PCB suscita, a pergunta que norteia nossa pesquisa é a seguinte: teria mesmo o partido buscado aliança tácita com a burguesia nacional? E isto o teria levado a ficar a reboque do trabalhismo? Diante disso, pareceu-nos muito mais a defesa tática da ordem para o fortalecimento da organização partidária do que propriamente uma “aliança”. Daí nossa hipótese de trabalho: a Teoria da Revolução Brasileira propugnada pelo PCB oscilou entre posições reformistas e revolucionárias e não obteve êxito, na prática, para levar adiante uma política autônoma, tanto nas fileiras internas como no seio da classe trabalhadora, ficando, indiretamente, a reboque do trabalhismo desenvolvimentista. Nossa conclusão é a de que, verifica-se, no entanto, que a política de alianças do PCB não era propositadamente de “reboquismo”. Os comunistas, ao longo do percurso histórico estudado, tiveram importantes êxitos táticos e lograram proeminência no seio da esquerda brasileira nos anos 1950. Defendemos também nesta pesquisa que a política de alianças dos comunistas teve como mote a via para o socialismo, em que pesem as enormes dificuldades de atuação dos seus membros, principalmente no período de clandestinidade.