Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Rodrigo Augusto do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-29062023-140156/
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Resumo: |
A técnica de fusão lateral por via intersomática (LLIF) é amplamente utilizada para o tratamento de diversas doenças da coluna. No entanto, um dos principais receios na utilização da técnica se dá no risco de lesão dos nervos do plexo lombar, com enfoque no nível L4L5. Na tentativa de solucionar esta e outras dificuldades na realização do LLIF tradicional, foi proposta a técnica de LLIF em decúbito prono. O objetivo do trabalho foi investigar as alterações morfológicas tanto no músculo psoas, quanto na lordose lombar dos pacientes, entre três diferentes posições, prono, lateral e dorsal. Foram realizados exames de ressonância magnética em pacientes maiores de 18 anos com indicação para receber o exame, e foram excluídos àqueles com imagens de baixa qualidade ou alterações significativas nas estruturas à serem estudadas. Foram investigadas as seguintes variáveis: tamanho do corpo vertebral, área transversal do músculo psoas, distância da margem anterior do músculo psoas à margem anterior do corpo vertebral, distância do plexo lombar à vertebra, lordose lombar, lordose distal e lordose proximal. Vinte quatro pacientes foram incluídos no estudo. em média, todas posições apresentaram anteriorização da margem do músculo psoas em níveis mais caudais, no entanto, quando em prono os pacientes apresentaram uma menor anteriorização em relação ao decúbito lateral (p < 0.001). Ademais foi observado que em posição prona, os pacientes apresentaram maiores valores de lordose lombar (p < 0.001), lordose distal (p <0.01) e maior incremento, tanto de lordose proximal, quanto distal (p< 0.001), quando tendo como base a posição dorsal. Não houve diferença estatisticamente significativa quando comparando a posição do plexo lombar entre nenhuma das posições, tanto em L4L5, quanto em L3L4. O posicionamento do paciente em decúbito prono, levou à uma retração do músculo psoas maior e um incremento, tanto da lordose lombar, quando da lordose distal, quando comparado ao posicionamento em decúbito lateral. |