Avaliação do efeito do uso de sequências sensíveis a líquido na classificação das alterações do tipo Modic na coluna lombar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nascimento, Eduardo Deroide do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17158/tde-05082019-130526/
Resumo: As alterações de sinal no osso subcondral dos corpos vertebrais foram descritas primeiramente por Modic, correlacionando o espectro das alterações da medula óssea no corpo vertebral relacionadas a discopatias degenerativas. O Modic tipo I representa a alteração de sinal do tipo edema, já o Modic II representa a alteração de sinal com padrão de lipossubstituição e o Modic III representa alteração de sinal relacionada a esclerose óssea. O objetivo primário deste estudo foi avaliar se há alteração na detecção dos padrões da classificação Modic na coluna lombar comparando a técnica Dixon com o protocolo tradicional. Como objetivo secundário avaliamos a correlação intra-observador e interobservador. O estudo foi realizado de forma retrospectiva com a inclusão de pacientes cujas ressonâncias magnéticas (RM) foram realizadas na Central de Diagnóstico Ribeirão Preto (CEDIRP). Dois médicos radiologistas de forma independente classificaram as alterações do tipo Modic permitindo uma avaliação interobservador e um dos radiologistas realizou uma segunda análise dos exames possibilitando uma avaliação intra-observador. Os resultados evidenciaram que a técnica Dixon apresentou superioridade na detecção do Modic I em todas as análises e também apresentou médias mais altas da espessura das alterações no osso subcondral. Houve correlações intra-observador moderadas e substanciais no protocolo tradicional e substanciais a altas com a técnica Dixon. A correlação interobservador demonstrou uma correlação moderada na avaliação deste tipo de alteração nos platôs superior e inferior de L3 e correlação inversa e não significativa para a o platô superior de L5 utilizando o protocolo tradicional. Já a correlação interobservador com a técnica Dixon evidenciou concordância perfeita entre os observadores na avaliação de tipo de alteração de sinal no osso subcondral do platô inferior de L1, correlação inversa para o platô inferior de L3 e superior de L4, correlação substancial entre o platô inferior de L2, platô inferior de L5 e superior de L5. Concluímos que a técnica Dixon apresentou superioridade na detecção do Modic I em relação ao protocolo tradicional, assim como permitiu detectar médias mais altas da espessura das alterações no osso subcondral. Também conclui-se que houve boa reprodutibilidade intra-observador e correlação interobservador variável entre os platôs vertebrais analisados