Análise tomográfica dos parâmetros anatômicos para inserção dos parafusos de trajeto cortical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Marangoni, Rafael Campos Fróes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-09092021-080409/
Resumo: Em 2009, Santoni e cols. introduziram um novo método de inserção de parafusos pediculares que ficou conhecida como parafuso de trajeto cortical (PTC). Nesta técnica a inserção do parafuso segue o trajeto de distal para proximal no plano sagital e a direção lateral no plano transverso, o que aumenta o contato com o osso cortical no pedículo e no corpo vertebral. O objetivo do estudo foi estudar os parâmetros anatômicos do trajeto de inserção do parafuso cortical e descrever sua técnica. Analisou-se exames de tomografia computadorizada de 30 pacientes, medidas nas vértebras de L1 a L5 bilateralmente. Um segundo observador avaliou 10 exames aleatoriamente. Os parâmetros incluíram ângulo lateral (AL), diâmetro do parafuso (DMP), ângulo cranial (AC) e o comprimento do parafuso (CP). 15 pacientes do sexo masculino (média de idade de 31,33 anos) e 15 do sexo feminino (média de idade de 32,01). O AL variou de 13,8º a 20,89º, com uma tendência de aumento no sentido de proximal para distal. O AC variou de 17,5º a 24,9º, com tendência de diminuição no sentido caudal. O DMP variou de 2,3 mm a 7,2 mm, havendo uma tendência ao aumento conforme avançamos de proximal para distal. O CP variou de 19 mm a 45 mm, havendo uma tendência de diminuição conforme avançamos de proximal (L1) para distal (L5). Não houve diferença estatística nos valores estudados quando comparados os lados, entre os sexos nem diferenças interobservador. A trajetória do parafuso de trajeto cortical apresenta variação entre diferentes populações. Assim, recomendamos o estudo pré-operatório de imagens para reduzir os riscos cirúrgicos relacionados à técnica.