Manuel Joaquim Rebelo e o pensamento econômico português na crise do império luso-brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vilagra, Bruno Ricardo Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-07022018-113146/
Resumo: Manuel Joaquim Rebelo, negociante da praça de Lisboa, escreveu Economia Política, em 1795. Em sua obra abordou questões relacionadas ao funcionamento da economia, que deveriam ser compreendidas sob um princípio único norteador. Rebelo desenvolveu teoricamente temas como a liberdade dos agentes econômicos, divisão do trabalho, composição do valor das mercadorias e o papel do mercado na economia e sociedade. Sua obra foi publicada apenas em 1821, no bojo das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, momento em que o debate sobre economia tomava a cena a fim de equacionar as múltiplas realidades díspares que então compunham o Império Luso-Brasileiro. O trabalho ora apresentado, retoma a análise de Manuel Joaquim Rebelo trazendo novas informações sobre o autor, que ajudam a compreender sua inserção na sociedade portuguesa, ao mesmo tempo em que evidencia sua relação com o debate sobre economia política em Portugal no final do século XVIII. Sua obra, Economia Política é analisada evidenciando suas aproximações, distanciamentos e avanços em relação ao pensamento econômico português no período. Ademais, para apontar as raízes de seu pensamento, relacionamos suas ideias com autores da economia política como Adam Smith e Antônio Genovesi. Finalmente, comparamos Economia Política com os textos publicados na mesma ocasião, em 1821, para indagarmos os prováveis motivos que levaram à sua publicação naquele momento.