A escrita de uma tradição: Macedinho ou Macedo?
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6979 |
Resumo: | Ainda muito jovem, recém formado na faculdade de Medicina, o escritor brasileiro Joaquim Manuel de Macedo é reconhecido por ter inaugurado entre nós o gênero romance, com A Moreninha (1844), primeiro best-seller nacional. O autor torna-se, então, uma grande promessa literária, deixando de lado o tom galhofeiro do primeiro romance para estruturar sua narrativa a partir de um narrador moralizantes, cujas intervenções deixam limitado espaço para a atuação do leitor. E, a partir do segundo romance, O Moço Loiro (1845), Macedo desenvolve narrativas com o mesmo tom moralizante de um narrador que é metáfora da Divina Providência e, por isso, tudo presencia, tudo sabe. Conforme produzia romances semelhantes a O Moço Loiro, a crítica literária passou a afirmar que Macedo é autor medíocre, que não complexificou as formas de seus romances, afirmação que pretendemos refutar. Para isso, propomos que o escritor brasileiro complexificou a estrutura narrativa por meio de seus narradores-protagonistas de A carteira de meu tio (1855), Memórias do sobrinho de meu tio (1868) e A luneta mágica (1869), romances que a crítica, de maneira geral, parece ter deixado de lado. |