Tulio Carella, do tango e seu compadrito ao Recife negro. (Novas dramaturgias sul-americanas)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Machado Neto, Alvaro de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-01112023-154134/
Resumo: Examina-se a trajetória do dramaturgo, poeta, ensaísta e professor argentino Tulio Carella (1912-1979), desde a Buenos Aires dos anos 1930 até a cidade do Recife em 1960 e 1961, quando ensinou na Escola de Teatro da Universi-dade Federal de Pernambuco (UFPE), a convite dos dramaturgos Hermilo Bor-ba Filho e Ariano Suassuna. A estada, a incluir intervenções teatrais, início de colaboração para novo pan-sul-americanismo de valorização de artes e cultu-ras populares, foi interrompida por sua prisão pelo Exército em março de 1961 e demissão da universidade, devido a contatos pessoais do argentino com ne-gros e mestiços do centro deteriorado da cidade, porém originou o livro Orgia - Diário primeiro (1968), sobre sua experiência no Recife, que reeditado em 2011 ensejou estudos literários e de gênero no Brasil, na Argentina e nos Estados Unidos, além de marcar as artes pernambucanas desde então. A produção lite-rária e teatral de Carella é analisada por meio de sua trajetória biográfica.