Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SOUSA, Nomager Fabíolo Nunes de |
Orientador(a): |
POSTAL, Ricardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41406
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Resumo: |
Esta pesquisa busca analisar a obra literária Orgia (2011), do escritor e dramaturgo argentino Tulio Carella (1912-1979), através da observação do fenômeno homoerótico masculino presente na narrativa, além das representações e marcas socioculturais deste desejo clandestino por meio do olhar e das descrições do narrador-personagem “estrangeiro” em solo pernambucano. Ademais, será possível perceber os contatos com corpos dissidentes e suas subjetividades identitárias, sociais e raciais que transitam pelos espaços do centro da cidade do Recife e que podem ser visualizados por intermédio de uma cartografia do desejo homoerótico demarcada com os principais pontos de trânsito entre os territórios urbanos e os guetos que se camuflam durante a interação entre os sujeitos e os lugares clandestinos de práticas homoeróticas. As ideias aqui propostas baseiam-se nas perspectivas dos Estudos Culturais e Pós-Coloniais em diálogos com as reflexões teóricas e críticas de: Barcellos (2006); Candido (2006); Costa (1992); Eribon (2008); Foucault (1988, 2009, 2013), Green (2019); Gómez- Sánchez (2012); Machado (2011, 2020); Pimentel (2019, 2020); Silva (2015, 2016); Spivak (2010); Trevisan (2000), entre outros. Resultando em considerações sobre os estigmas inscritos nos sujeitos desviantes da norma hegemônica e os territórios que se ressignificam e possibilitam, mesmo que clandestinamente, a prática de manifestações afetivas e sexuais transgressoras, que, mesmo marginalizadas, rompem com os padrões heteronormativos e impostos socialmente. |