Os paradeiros da escola primária pública paulistana 1922-2002representações sobre o tempo, os espaços e os métodos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Ambrogi, Ingrid Hötte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-22122022-181725/
Resumo: Esta tese consiste em uma investigação sobre a história da escola primária pública paulistana, em que analisamos sua trajetória ao longo de oitenta anos (1922-2001). A periodização escolhida remete a tentativa de reconhecer as rupturas e as heranças do modelo escolar paulista desde o último decênio da Primeira República até a nossa história recente. O trabalho procura identificar o lugar da escola frente aos processos urbanos sofridos pela cidade de São Paulo e a arquitetura escolar desenvolvida por diferentes instituições ao longo dessa periodização. Considera-se que a arquitetura da escola institui um programa pedagógico específico, exigindo, portanto, uma leitura de tal particularidade analítica. Através dos modos e dos costumes mediante os quais a materialidade da escola se dá, é possível rastrear muitos de seus gestos e de suas posturas perante as questões educacionais. É possível, ainda, observar o panorama da constituição da cidade nos lugares sociais que incluem, como protagonistas, os diferentes edifícios escolares. A tese aqui desenvolvida debruça-se, ainda, sobre incoerências entre as correntes metodológicas adotadas oficialmente com a organização espacial da sala de aula que revelam sua impossibilidade e a conseqüente imagem do aluno expressa nos uniformes escolares