Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lemes, Mariana Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-19032018-113618/
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Resumo: |
No presente trabalho realizamos a investigação do que denominamos de dinâmica de interferências, conjunto de intervenções diretas no tempo-espaço da aula, que ocorre nas escolas públicas (redes municipal e estadual) localizadas no município de São Paulo. Diversas instâncias da instituição escolar intervêm diretamente nas escolas públicas paulistanas, interrompendo o trabalho que os professores realizam com seus alunos. A partir da análise de textos oficiais e de enunciados de professores (proferidos entre 2010 e 2014, no âmbito de grupo de pesquisas e estudos), verificamos que a dinâmica de interferências é resultado de um acúmulo de projetos implantados nas escolas, muitos deles com o objetivo de garantir uma educação escolar de qualidade. O atual modelo de gestão em rede dos sistemas municipal e estadual proporciona as condições necessárias para que essa política educacional tenha uma distribuição relativamente homogênea, posto que há intervenções no tempo-espaço da aula em praticamente todas as escolas públicas de São Paulo. Essa dinâmica de interferências acarreta problemas para os professores, especialmente no que tange a aplicação do plano de trabalho docente, que é frequentemente interrompida. Os professores adotam diferentes estratégias para lidar com as interferências, buscando formas de garantir a aplicação do seu plano, mas o resultado final fica aquém do esperado pelos professores. Assim, apesar de as políticas educacionais se pautarem no discurso da qualidade de ensino, a dinâmica de interferências no tempo-espaço da aula vem prejudicando o trabalho docente e, consequentemente, a educação escolar. |