Dialéticas das formas literárias: uma interpretação de O Livro da Dor, Godido e Outros Contos e Chitlango, Filho de Chefe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Nhamona, Elídio Miguel Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-13032017-120109/
Resumo: Este trabalho tem como pressuposto de que as formas literárias visadas são conteúdos sedimentados que se consolidaram no processo colonial. Neste processo, considera-se o entrelaçamento entre uma cultura letrada alienígena e uma cultura oral autóctone, sendo uma dominante e outra dominada. Constatamos que a compreensão das fissuras, problemas e dilemas verificáveis nos textos em análise permitirá apreender os mecanismos, quer literário, quer sociais, que engendraram formas impregnadas de características situacionais e contextuais. Supomos que, em O Livro da Dor de João Albasini, Godido e Outros Contos de João Dias e Chitlango, Filho de Chefe de Chitlango Khambane e André-Daniel Clerc, as formas engendradas se resumem ao assimilado, resultante da hegemonia cultural produzida em situação colonial.