Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Américo José Córdula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-06012023-175558/
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Resumo: |
A inserção dos povos indígenas na construção de políticas culturais pelo Ministério da Cultura durante os dois mandatos do presidente Luiz Inácio da Silva, possibilitou a partilha de conhecimento para a criação de políticas culturais voltadas para esse segmento da diversidade cultural. O acolhimento, o processo de escuta e de acordo, foram favorecidos por debates, análises e proposições do Grupo de Trabalho Indígena. Isso possibilitou atender demandas históricas de reconhecimento e valorização dessas culturas, há muito ausentes das políticas culturais. Ao analisar o modelo de Estado e os códigos existentes na burocracia estabelecida, um obstáculo até então para contemplar os povos indígenas, coube à gestão desse período encontrar brechas e soluções inovadoras, com destaque para o Prêmio Culturas Indígenas - Versão Ângelo Cretã, de 2006. A ação provou que é possível o Estado contemplar políticas de cultura que atingiram 92% dos povos indígenas, criando uma rede de parcerias institucionais comprometidas com as causas indígenas. Ações complementas, com a inclusão nos espaços de representação e participação, garantindo a presença e o aprendizado desses povos na disputa pelos seus direitos, resultaram na criação do Plano Setorial para as Culturas Indígenas. O Estado, no entanto, ainda precisa avançar na perspectiva das cosmopolíticas necessárias para contemplar as relações desses povos com a vida, como mostram como mostram as referências utilizadas nessa dissertação por Isabelle Stengers, Arturo Escobar, Manuela Carneiro da Cunha, Paulo Freire, Milton Santos, Ailton Krenak, Davi Kopenawa. |