Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Tatiana Leme |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-18112024-121857/
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Resumo: |
Com a presente pesquisa, observo as problemáticas que se desdobram junto à intensificação das políticas afirmativas nos diversos campos societários e como estas reverberam em políticas culturais nas quais atuei nas funções de artista- orientadora e coordenadora, a saber, o Programa Vocacional, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e o Projeto Folia, do Governo do Estado de São Paulo. Para tanto, a presente dissertação está dividida em quatro capítulos, nos quais abordo questões sobre identidades, democracias, cosmopolíticas e as experiências nas políticas culturais públicas supracitadas. Parto da perspectiva de que, para além de múltiplas culturas, existem mundos diversos a serem levados em consideração face à presente problemática; e de que a democracia moderna e neoliberal, tal qual a vivenciamos, nos tornou a todas(os-es) iguais enquanto consumidoras(es-us) ainda que completamente diversas(os- es) no grau de precarização , o que acaba por operar uma manutenção das relações de poder, inclusive, cooptando as lutas encampadas pelos grupos subalternizados. A dissertação prospecta caminhos que, agregados à lógica da representatividade, possam escapar às perspectivas da modernidade, a fim de impulsionar novas racionalidades, formas de organização e saídas ainda imprevistas para a questão da desigualdade entre os diversos grupos sociais. Os questionamentos presentes nessa proposta se tornaram inescapáveis para mim quando a militância pelas pautas identitárias começou a surgir de maneira urgente pelos territórios da cidade de São Paulo, nos quais tenho longa participação como agente cultural em diversas políticas públicas, tanto municipais quanto estaduais. Partiram de um desejo genuíno de refletir como minha atuação, enquanto mulher branca, cisgênera, heteronormativa e neurodivergente, poderia confluir com os movimentos de transformação social que hoje pululam na cidade. |