Processos de transgressão: invertendo dicotomias do \"objeto a sujeito\", em Maina Mendes e Myra, de Maria Velho da Costa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Jéssika Ap. Santachiara Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-01032023-183031/
Resumo: Maria Velho da Costa, autora de escrita íngreme, apresentou um legado de transgressão na literatura portuguesa contemporânea de autoria feminina. Neste trabalho, procuramos analisar as obras Maina Mendes (1969), romance de estreia, e Myra (2008), último romance publicado pela escritora. Observamos como a construção do discurso feminino é pautado dentro das obras por meio da linguagem e do papel dos interlocutores do discurso. Além disso, apresentamos a leitura dessas obras como Bildungsroman, alicerçados principalmente, nas contribuições de Cristiana Ferreira Pinto sobre o Bildungsroman feminino. Nesse sentido, utilizamos o conceito de Bildungsroman para ilustrar como o Bildungsroman feminino rompe com a tradição, seja por meio do discurso, seja pela formação interrompida.