Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Padovani, Luciana Zardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8053
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Resumo: |
O romance Myra (2008), de Maria Velho da Costa, apresenta como centro a temática das migrações. As estratégias de narração e os conflitos vividos pelos personagens suscitam discussões a respeito das identidades e suas especificidades, principalmente em relação ao confronto entre as representações de cunho nacionalista e as traduções culturais dos indivíduos. Com base nos Estudos Culturais e na denominada Teoria Crítica Pós-colonial, através dos estudos de Boaventura de Sousa Santos (2006), Stuart Hall (2003), Homi Bhabha (1998) e Edward Said (1999), pretende-se averiguar como esses elementos são desenvolvidos no livro, partindo-se da premissa de que o enredo converge para a ressignificação histórica do período após a Guerra Fria, aproximando-se do conceito de metaficção historiográfica, elaborado por Linda Hutcheon (1998). O fim da União Soviética corroborou para a propulsão do capitalismo em nível mundial, culminando na chamada globalização. A partir de tal prática econômica, o fluxo migratório tornou-se mais intenso e chamou a atenção para a condição opressiva dos sujeitos em deslocamento. Além de possibilitar a evidência dos estereótipos construídos desde a colonização, que ainda interferem nas relações humanas. Com isso, surge Portugal como palco para o universo multicultural, onde são confrontados discursos binaristas e plurais, construídos ou reconstruídos através de intertextualidades presentes no romance investigado. |