Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, André Luiz Thomaz de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-23072019-100130/
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Resumo: |
Na endotoxemia e na sepse alterações nos sinais vitais e em biomarcadores estão presentes e sinalizam o grau de comprometimento fisiológico. Embora a interpretação sobre as concentrações do óxido nítrico (NO) e do lactato plasmáticos na pressão arterial sejam bem estabelecidas na literatura, elucidações sobre suas participações na temperatura corporal ainda são incipientes. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da endotoxemia na temperatura corporal, pressão arterial média e correlacionar esses valores com os biomarcadores NO e lactato plasmáticos. Foram utilizados 40 ratos divididos igualmente em cinco grupos experimentais. A indução da endotoxemia foi realizada por meio da administração endovenosa de lipopolissacarídeo (LPS) bacteriano, respectivamente 0,5 mg/Kg, 1,5 mg/Kg, 3,0 mg/Kg e 10 mg/Kg. O grupo controle recebeu 0,5 mL de solução salina. O experimento teve duração de seis horas. Na 0h (medida basal) foram coletadas amostras de sangue (0,4 mL) para dosagem do NO e lactato plasmáticos e obtidos os valores de temperatura corporal e pressão arterial média, na sequência os modelos experimentais foram induzidos de acordo com o grupo e a dose de LPS. O mesmo procedimento para as análises das variáveis investigadas foi realizado na 2a, na 4a e na 6a hora. A temperatura corporal e a pressão arterial foram registradas em intervalos de 15 minutos. Nossos resultados mostram que os animais que receberam LPS nas doses de até 3,0 mg/Kg apresentaram aumento significativo na temperatura corporal em relação ao grupo com 10 mg/Kg, que apresentou diminuição nesses valores. O aumento nas concentrações de NO e lactato plasmáticos nos grupos com LPS foram significativamente superiores ao grupo que recebeu solução salina e estiveram correlacionados com o aumento na temperatura corporal. O grupo com 10 mg/Kg também apresentou correlação inversa com os níveis da pressão arterial média. Em conclusão, as variações na temperatura corporal observadas neste estudo mostram efeito dose-dependente de LPS, além disso, em sua maioria os parâmetros vitais analisados estiveram correlacionados com o aumento nas concentrações dos biomarcadores NO e lactato plasmáticos |