Stress e valorização no trabalho do enfermeiro de unidade de internação do município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Simonetti, Sergio Henrique
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-19082011-073525/
Resumo: A enfermagem é reconhecida como uma profissão estressante. Este estudo teve como objetivos analisar a ocorrência de stress no trabalho do enfermeiro de unidade de internação e relacioná-la com a percepção de stress e a valorização no trabalho. Realizou-se um estudo descritivo, quantitativo e transversal junto a 141 enfermeiros que atuam em unidade de internação de hospitais públicos do Município de São Paulo. Os dados foram coletados utilizando-se a Escala Bianchi de Stress, Escala de Stress Percebido e Escala de Stress no Trabalho. A análise dos dados foi baseada na descrição em números absolutos e percentuais e nos dados de testes estatísticos não-paramétricos. Os resultados obtidos foram: 92,1% do sexo feminino; 31,2% com faixa etária de 41 a 50 anos; 92,2% ocupavam cargo de enfermeiro assistencial; 36,2% com mais de 16 anos de tempo de formação; 79,4% referiram terem cursado pós-graduação. Quanto aos níveis de stress, os enfermeiros apresentaram escore médio de 5,49, considerado médio para alto nível de stress e englobados nos domínios relações interpessoais, coordenação das atividades da unidade e condições de trabalho para o exercício de sua profissão. Os enfermeiros mais estressados foram os que apontaram média baixa de valorização no trabalho e foi estatisticamente significante (p<0,05). O enfermeiro que atua em Unidade de Internação deve buscar meios e estratégias que minimizem o stress, sejam elas no âmbito profissional, lazer ou familiar e, a instituição na qual se insere deve viabilizar estratégias de acompanhamento e manutenção da saúde do trabalhador e sua qualidade de vida, o que resultará na promoção da assistência com qualidade ao cliente/familiar e melhoria da qualidade de vida dos colaboradores.