Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Lino, Margarete Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-17112004-151221/
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Resumo: |
Este estudo objetivou investigar a qualidade de vida e a satisfação profissional de enfermeiras de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e examinar suas relações. A amostra consistiu de 190 enfermeiras de 19 UTIs. Foi utilizado um questionário auto-aplicável para coletar os dados sociodemográficos, ocupacionais, de saúde, percepções e estados em relação à vida e ao trabalho. A versão genérica do Índice de Qualidade de Vida (IQV) foi utilizada para medir tanto a satisfação quanto a importância de quatro domínios da vida: saúde e funcionamento, psicológico e espiritual, social e econômico, e família. A qualidade de vida total também foi medida. O nível de satisfação profissional em relação a seis componentes do trabalho (autonomia, status profissional, remuneração, interação, requisitos do trabalho e normas organizacionais) foi medido através do Índice de Satisfação Profissional (ISP). Os dados foram analisados através da análise de conteúdo, Coeficiente de Correlação de Pearson, Qui-quadrado, Teste de Fisher, análise da variância, análise de agrupamentos e análise de componentes principais. Os resultados mostraram que as enfermeiras obtiveram escores mais elevados nos domínios família, psicológico e espiritual, social e econômico, saúde e funcionamento, respectivamente. Elas valorizaram os componentes do trabalho autonomia, interação e remuneração mais do que status profissional, requisitos do trabalho e normas organizacionais, e estavam mais satisfeitas com status profissional, interação, remuneração, requisitos do trabalho e normas organizacionais. Adicionalmente, foram encontradas correlações significativas entre os domínios da qualidade de vida e os componentes da satisfação profissional. Quanto à análise das percepções e estados de vida e trabalho, os resultados sugerem que eles são indicadores potenciais de qualidade de vida e satisfação profissional. Esses achados confirmam as relações entre os domínios da vida no trabalho e da vida fora do trabalho das enfermeiras, e demonstraram o significado das características do trabalho em UTI na discussão da qualidade de vida das enfermeiras. |